quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Não basta ser “Gestor”. É preciso Administrar

O questionamento apresentado no artigo abaixo, escrito para o portal doControle Social de Sarandi, serve para todas as cidades brasileiras. Faça o teste. Troque a palavra Sarandi pelo nome da cidade onde vive…
Por Dr. Allan Marcio
Com o aproximar das eleições de 2012, começa o fervilhar das “articulações” políticas e palanquistas no republicano jogo do poder na caça aos votos do desconfiado eleitorado municipal.
O grande desafio dos “políticos” nesta perspectiva é criar as condições para que se passe da defesa dos interesses particulares para a construção e a defesa do interesse geral por direitos e, não apenas por “poderes”.
Então, será que nossos pretensos “prefeituráveis” saberão executar os conceitos de “interesses gerais” das funções administrativas com planejamento, organização, comando, controle e avaliação através de um Plano de Governo factível e não demagógico?
Ou, indo um pouco mais fundo, será que os candidatáveis estarão realmente preocupados e preparados em promover uma gestão pública de excelência, visando contribuir para a qualidade dos serviços públicos prestados ao cidadão e para o aumento da qualidade de vida do sarandiense?
Essas serão algumas das muitas outras perguntas que deverão nortear o poder de escolha do eleitor durante as campanhas políticas iniciadas para, num futuro próximo, não se arrepender e sofrer amargamente o erro de ter escolhido errado, novamente, seu representante.
Sendo assim, não basta ser “Gestor”, é preciso, urgentemente, fazer com que os pretensos candidatos entendam, de uma vez por todas, o peso da responsabilidade de “administrar” com mínimo capital técnico e político uma cidade complexa como Sarandi.
Neste cenário, uma gestão pública precisa não esquecer, acima de tudo, ser ética, participativa, descentralizada, com controle social e orientada para o cidadão, combatendo, exemplarmente, qualquer tipo de desvio de finalidade contra o bem público.
Entretanto, que “novo olhar” a sociedade organizada tem feito a favor da “educação eleitoral” do cidadão sobre os duvidosos caráteres dos futuros “administradores” públicos para não enxergar o “poder” como um fim em si mesmo, mas como um meio democrático de disseminar a justiça social?
Para tanto, é preciso retomar o debate sobre a “qualidade do voto” como espaço de participação democrática sob a perspectiva de que todos os que “votam” são co-responsáveis, também, pela gestão e administração dos problemas de sua cidade.
Portanto, trata-se de um processo de formação continuada do cidadão, aquele membro da comunidade que, nas palavras de Aristóteles, “… deve ter os conhecimentos e a capacidade indispensáveis tanto para governar, quanto para ser governado”.
Enfim, o cidadão não deriva de uma imposição da natureza, da força ou do direito ao voto, mas é produto de um processo educacional, de uma construção consciente, quer dizer, o cidadão educado é ao mesmo tempo um educador no processo dialético de aprimoramento da sua capacidade de escolher bem seus representantes.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O sentido político da “faxina” de Dilma


Por Felipe Amin Filomeno, no Outras Palavras

O que a “faxina” que a presidente Dilma Rousseff está realizando nos ministérios tem a dizer sobre a conjuntura social do Brasil contemporâneo? Num sentido amplo, é um fenômeno político implicado na trajetória de crescimento econômico com equidade social promovida desde 2003 pelas administrações do PT. Ao longo desta trajetória, as forças sociais conservadoras foram esvaziadas de um discurso crítico sobre política econômica e social, tendo que concentrar seus esforços em ataques à corrupção. Por outro lado, à medida em que a democracia se fortalece e problemas sócio-econômicos são minimizados, segmentos politicamente conscientes da sociedade tendem a apresentar novas demandas ao Estado, tal como o combate à corrupção.
A novidade de Dilma pode ser a passagem de uma estratégia defensiva para outra de ataque, capaz de enfraquecer ainda mais as forças conservadoras. A “social democracia globalizada” de Lula trouxe aumento da massa salarial e do nível de emprego, redução das desigualdades e incorporação de milhares de brasileiros à classe média. Como estratégia politicamente moderada de desenvolvimento, envolveu  a criação de uma ampla coalizão de centro-esquerda, tendo PT e PMDB como componentes principais. Para os intelectuais de esquerda e movimentos sociais mais radicais, a agenda meramente reformista de Lula foi uma decepção. O que estes talvez não tenham percebido é que foi justamente a “moderação” de Lula uma das principais causas de uma grande vitória da esquerda brasileira: a anulação do Democratas, principal representação partidária do neoliberalismo no país. O reformismo de centro-esquerda de Lula atraiu a classe média, trouxe benefícios aos pobres e, num momento de prosperidade, deixou a oposição sem um discurso que veiculasse um projeto alternativo ao país.
Na falta de uma estratégia focada em políticas econômicas e sociais, à oposição restou o ataque à corrupção. Isto não foi fácil. Em primeiro lugar, era preciso convencer a sociedade de que a corrupção era um traço distinto da administração do PT, ao invés de uma prática arraigada no Estado brasileiro que, por séculos, foi comandado por aquelas mesmas forças conservadoras em benefício das elites do país. Em segundo lugar, era preciso que tais ataques enfraquecessem não apenas o governo ou o partido, mas Lula, pessoalmente. Não funcionou. Apesar do mensalão, Lula derrotou Geraldo Alckmin.
Entretanto, não era nem o Democratas, nem o PSDB, o grande articulador da estratégia conservadora focada no ataque à corrupção. Foi a grande mídia tradicional, através de reportagens baseadas em versões e boatos, e de uma cobertura tendenciosa e desproporcional dos fatos. Seja em sua forma partidária ou em sua versão midiática, o ataque conservador à corrupção contribuiu mais para gerar crises de governabilidade do que para combater este terrível problema. Afinal, o ataque era muito mais fruto do oportunismo das forças sociais conservadoras do que de um compromisso com a ética no serviço público. Fosse isto teriam expurgado a corrupção do aparato estatal durante os 500 anos em que governaram o país, certo?
Bom, mas há um lado positivo nisso tudo. À medida em que o brasileiro se acostuma com a democracia, consegue emprego formal, obtém aumento salarial, e alcança um padrão de consumo de classe média, outros problemas – como a corrupção – passam a ganhar mais destaque em sua “agenda de preocupações”. Isso provavelmente aconteceria mesmo sem a pressão da mídia e me remete a algo que o Fernando Henrique chamou uma vez de “pedagogia da democracia”. É a este aspecto do problema que a administração de Dilma deve se voltar. Mais especificamente, é salutar que deixe a estratégia defensiva adotada no governo Lula (de tentar “blindar” o governo sem promover uma “faxina”) para uma estratégia ofensiva (promovendo de fato a “faxina”).
As dificuldades da nova estratégia estão na manutenção do apoio ao governo no Congresso, pois lideranças políticas envolvidas em casos de corrupção acabam afastadas da administração federal, e na perda do foco em outras prioridades do Estado (como o enfrentamento da crise mundial através de ajuste fiscal e política industrial). Por outro lado, seus benefícios estão em satisfazer demandas genuínas do eleitorado contra a imoralidade no serviço público, em aprimorar a gestão pública, e em esvaziar o conservadorismo do único discurso que lhe restou (o do combate a corrupção).

sábado, 27 de agosto de 2011

O desespero de uma mídia decadente | Paraná Blogs


É impressionante a capacidade que determinados panfletos da oligarquia brasileira tem de baixar o nível. Os caras não tem limites e não se tocam que não vivemos mais em 1960.
A Guerra Fria acabou, mas nossa elite nem sabe que ela começou. Sim, não sabe, pois vive ainda na Idade Média. Não viram a Revolução Francesa, também conhecida como Revolução Burguesa.
Que políticos e empresários, corruptos e corruptores sejam investigados e a verdade dos fatos e só a verdade dos fatos seja publicada é mais que louvável. Porém, essa sanha falso moralista, genuinamente udenista e golpista, de parte da imprensa em criar factóides e se valer de qualquer método para justificar seus postulados ideológicos é repudiável.
O que a Veja pratica é pior ainda, pois é clara demonstração de desespero de um veículo que já foi o mais influente do país e que gerou milhões em lucros para família Civita, mas que hoje se encontra em franca decadência por ter optado ser um panfletinho murdoquiano, ser o tea party brasileiro. Esqueceram completamente da notícia. Chafurdam no factóide, pois creem que é isso que a classe média quer engolir.
Tentam invadir um quarto de hotel e soltam esta capa que vocês podem conferir acima. É a velha tática de atacar para se defender.
Notem que o fato com José Dirceu ocorre na mesma semana em que o Deputado Federal Vicentinho (PT-SP) é comunicado pela Justiça que o semanário Veja abriu contra ele um processo por crime de calúnia e difamação, que teria sido praticado pelo deputado contra o semanário.
Vale perguntar:
- Quem é o poderoso chefão?
- Quem é o verdadeiro mafioso nessa história, hein?
- Quem realmente pratica calúnia e difamação?
Não defendemos aqui José Dirceu, porque o mesmo tem muitas condições de defender-se sozinho.
Condenamos, contudo, os atos de Veja e seus repórteres que jogam na lata do lixo o verdadeiro jornalismo e a legalidade em nome da sanha ideologica que fede a fascismo.
Condenamos esta política informacional de 2 pesos e 2 medidas.
Condenamos esta atitude desesperada de criminalizar tudo e todos que tenham alguma ligação com a esquerda ou com os movimentos sociais e populares ao mesmo tempo que endeusa tudo que vem do Capital, não importando os crimes que este e seus defensores esteja comentendo.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Compositor de "Stand By Me", Jerry Leiber morre aos 78 anos

Compositor de diversas conhecidas músicas, como "Stand By Me,", "Jailhouse Rock" e "Hound Dog," Jerry Leiber morreu aos 78 anos, em decorrência de falência cardiorrespiratória. A informação é da revista norte-americana Rolling Stone.

Durante 60 anos, Leiber manteve uma prolífica parceria com Mike Stoller, que rendeu inúmeras composições pop.

domingo, 21 de agosto de 2011

22 anos sem Raul

Hoje 21 de Agosto completa 22 anos da morte de Raul Seixas

"Tente!
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!"...


Academia de poesia

Campo Largo criou a sua Academia da Poesia.  Cerca de 30 escritores, poetas e pessoas ligadas à cultura reuniram-se, sob a coordenação do poeta argentino-campo-larguense Miguel Angel Almada, para a criação da Academia Campo-larguense da Poesia.

Foram escolhidos como Patronos da Academia a poetisa Odila Portugal Castagnoli e o poeta Orlando Ferreira, falecido recentemente. Ele será, simbolicamente, o Patrono da Cadeira número 1 da Academia Campo-larguense da Poesia.

O trotskismo, corrente política contra-revolucionária

O trotskismo, corrente política contra-revolucionária

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

“Faltou atacar o câmbio e os juros”, afirma Artur em seminário sobre política industrial


“É, no mínimo, uma burrice o discurso do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que não pode ter aumento de salário neste momento”, afirmou o presidente da CUT, Artur Henrique, durante o seminário “Política Industrial e Desenvolvimento”, realizado pela central, em Brasília. O encontro debateu o Brasil Maior, programa do governo para o desenvolvimento industrial lançado recentemente.

Artur lembrou que, ao elaborar políticas para revigorar a indústria, é fundamental que o governo lembre também da importância do fortalecimento do mercado interno e que, para isso, é necessário também fortalecer o salário, a renda e o salário mínimo.

Durante o seminário, o presidente da CUT ressaltou a necessidade da intervenção do Estado em momentos de crise econômica mundial como a atual. Para Artur, essa crise é fruto de uma decisão econômica de deixar o mercado resolver os problemas. “A CUT concorda que é fundamental tomar medidas para fortalecer a economia brasileira. Isso vale para a transferência de tecnologia, vale para compras governamentais etc., e também que temos de estimular a exportação de produtos de valor agregado, articulando com uma integração produtiva na América Latina. Concordo que isso é papel do Estado. O que faltou foi atacar as causas, que são câmbio e juros”.

O seminário contou com a participação do presidente da ABDI – (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento, Mauro Borges Lemos, e do secretário Executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Luiz Antonio Elias.

Para o presidente da ABDI “o que sustenta nossa política industrial é a inovação, a qualificação e o fortalecimento do mercado interno,” disse ele. O economista Anselmo dos Santos, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit/Unicamp), concordou que o Estado tem de ter participação incisiva, e alertou que “não há nada claro no Brasil Maior que possa traduzir na melhoria das condições de trabalho e remuneração”, completou.

Do Hora do Povo

Para cartel do etanol, seu preço é caro porque o da gasolina é baixo

Do Hora do Povo

O preço do etanol está nas alturas, provocado pela monopolização e a desnacionalização do setor, mas para o cartel a culpa é da gasolina que insiste em ficar com o preço baixo. A Petrobrás não altera o preço da gasolina nas refinarias desde 2009.

“Se não houver alta da gasolina, mudanças na Cide (tributo que incide sobre os combustíveis) e redução importante dos custos, a produção de hidratado não vai crescer, o consumo dos carros flex vai crescer cada vez menos e vai desestimular a produção dos automóveis flex”, afirmou o presidente da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar), Marcos Jank, admitindo que o consumidor foge do preço elevado do etanol e busca a gasolina. O cartel quer dar a impressão de que elevando o preço da gasolina o preço do etanol vai baixar. Mas puro engano, preços baixos são a encarnação do demônio, na visão do cartel. O lobby do setor quer elevar o preço da gasolina, para que os consumidores recorram ao etanol, manter o preço alto e ainda abiscoitar um pouco mais de subsídio do governo

Para isso, apelam até para um suposto fim do carro flex para assustar o governo e os consumidores. A Unica, que congrega as empresas produtoras de etanol, principalmente multinacionais, tem usado a queda no consumo como pretexto para justificar a falta de investimentos na produção, que se encontra estagnada desde 2008.

Segundo o governo, as vendas de etanol hidratado pelas distribuidoras caíram 22% no primeiro semestre do ano, na comparação com o mesmo período de 2010. Ao mesmo tempo, as vendas de gasolina subiram 15% no mesmo intervalo.

A intensa monopolização e desnacionalização do setor – acentuada exatamente a partir de 2008 – provocou a alta concentração do parque produtivo a tal ponto que hoje apenas cinco empresas, entre elas quatro estrangeiras, produzem 50% do etanol no país, podendo controlar a oferta do produto e, com isso, determinar os preços de acordo com seus interesses.

O resultado é que em apenas quatro Estados (São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Tocantins) era mais vantajoso para o consumidor abastecer um carro flex com etanol na semana passada, forçando a migração dos motoristas para a gasolina. A própria Unica reconhece que atualmente as usinas abastecem com álcool apenas 45% da frota flex que roda no país.

O etanol hidratado é usado nos carros flex enquanto o anidro é utilizado na mistura com a gasolina.

domingo, 14 de agosto de 2011

LANÇAMENTO DO COMITÊ E MARCHA CONTRA A COPA-NEGÓCIO

Convidamos a tod@s para participarem do
ATO DE LANÇAMENTO DO COMITÊ DE CURITIBA
E MARCHA CONTRA A COPA-NEGÓCIO
que ocorrerá no dia 20/08, com concentração às 10hs em frente à Universidade Federal do Paranal (praça Santos Andrade) e saída estimada para as 11h.
O NEGÓCIO DA COPA
9 motivos para se preocupar
1 para se mobilizar
Você sabia que…
1. A copa do mundo no Brasil deve ser a mais cara da história, podendo chegar a R$75 bilhões (quase 20 vezes o orçamento da Usina de Belo Monte) e custando mais para os cofres públicos do que as três ultimas copas somadas?
2. Os gastos de R$30 milhões somente com a festa do sorteio das eliminatórias foram patrocinados integralmente com dinheiro público da prefeitura e do estado do Rio de Janeiro, enquanto o governo se recusava a negociar o aumento do salário dos professores e bombeiros? E ainda, que este dinheiro foi em grande parte embolsado pela Rede Globo e pela RBS, organizadoras do evento?
3. Só para as obras de infraestrutura de transportes no Rio de Janeiro, devem ser realizados mais de 3 mil despejos e remoções forçadas, também havendo intervenções e desapropriações nas outras cidades, inclusive Curitiba? E que nas Olimpíadas de Pequim mais de 1 milhão de pessoas foram desalojadas?
4. O Município de Curitiba concedeu R$ 90 milhões em “potencial construtivo” (Lei nº 13.620/2010) para a realização das obras do estádio do Clube Atlético Paranaense -Arena da Baixa – além de ter isentado a FIFA e seus parceiros do pagamento de impostos até 2014 (Lei Complementar n. 77/2010)? E que serão gastos mais de R$ 200 milhões nas obras para os jogos da Copa, enquanto 60 mil famílias esperam há anos na fila da COHAB?
5. O Ministério dos Esportes está tentando aprovar uma Lei Geral da Copa, que entre outras coisas, cria juizados especiais criminais dentro dos próprios estádios de futebol (como já aconteceu em Curitiba) e tira do governo brasileiro o poder sobre a concessão de vistos para jornalistas e funcionários FIFA e torcedores portadores de ingressos?
6. O preço desses ingressos da Copa será estabelecido pela FIFA, que já teve várias denúncias de fraudes e irregularidades, e os valores para os principais jogos devem passar de R$1.000, podendo haver redução ou cancelamento da meia-entrada para estudantes?
7. Em Curitiba, nos dias dos jogos da Copa, haverá uma zona de exclusão de 2 km de raio em torno da Arena da Baixada, onde apenas pessoas e carros autorizados poderão circular, o comércio ficará restrito às lojas oficiais da FIFA e apenas patrocinadores da Copa poderão realizar propaganda, anúncios e cartazes?
8. O Tribunal de Contas da União já identificou graves riscos de descontrole dos gastos públicos, falta de transparência, problemas nos contratos e superfaturamento das obras para a Copa do Mundo?
9. Em todas as últimas Copas e Jogos Olímpicos foram construídos diversos “elefantes brancos”, obras gigantescas que se tornaram inutilizáveis para a população local? E que, no Brasil, pelo menos 5 projetos de estádios estão na mesma situação?
Diante de todas essas questões, temos motivos de sobra para nos mobilizar…
10. Todas as 12 cidades-sede da Copa já têm Comitês organizados pelo povo para lutar pelos seus direitos, pela democracia e contra a transformação da Copa do Mundo num negócio que beneficia apenas os poderosos? E que em Curitiba também já existe um Comitê Popular com o mesmo objetivo?
VENHA FAZER PARTE DESSA INICIATIVA!
CONTRA A COPA-NEGÓCIO E EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS:
COMITÊ POPULAR DA COPA DO MUNDO DE CURITIBA
http://copa2014curitiba.wordpress.com

sábado, 13 de agosto de 2011

Acordo com teles é “inaceitável”

Os rumos do Plano Nacional de Banda Larga desagradam os movimentos sociais. Segundo as organizações, os acordos fechados com as empresas de telecomunicações não atendem a uma série de itens considerados essenciais para a expansão do acesso à internet no Brasil.

Para marcar sua insatisfação, os movimentos realizarão protesto, nesta segunda feira, em São Paulo. Convocado pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), o ato vai reafirmar que as organizações querem banda larga de qualidade, barata e para todos.

O ato será segunda-feira (15) às 19h, no Sindicato dos Engenheiros (rua Genebra, 25. Próximo ao Metrô Anhangabaú).

Abaixo a íntegra do manifesto, publicado no site da CUT:

Banda larga é um direito seu!  Por uma internet rápida e de qualidade para todos e todas

Sem controle de tarifas, continuidade ou metas de universalização para o acesso à internet, o acordo fechado pelo Ministério das Comunicações com as empresas de telecomunicações vai na contramão da democratização dos serviços.

Os ‘termos de compromisso’ assinados são completamente insuficientes para os usuários que continuarão pagando caro pelo uso de uma internet lenta e concentrada nas faixas de maior poder aquisitivo.

Além de inaceitável, o acordo com as teles representa a negação do próprio Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e das diretrizes aprovadas na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que apontavam para um maior protagonismo do Estado e para o fortalecimento da Telebrás, essenciais para fazer da internet um direito de todos, e não privilégio de alguns. Afinal, mais do que lazer e diversão, a internet é um instrumento fundamental para o desenvolvimento nacional e a inclusão social.

Venha lutar conosco por uma banda larga de qualidade e para todos e todas, prestada em serviço público, com expansão constante das redes e universalização progressiva.

O que está em jogo são os direitos, o presente e o futuro do povo brasileiro.

Junte-se a nós!

Do Escrevinhador

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sindijor solidário à jornalista Gisah Batista

Nota pública do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor-PR)

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná presta solidariedade à colega Gisah Batista, da RPC TV, vítima de injustificável e cruel ironia pública após a divulgação na internet nesta semana de uma entrada ao vivo  no Paraná TV veiculada há cerca de um mês na qual aparece atendendo o celular para estabelecer contato com o link. A um só tempo, a jornalista da RPC TV foi vítima da falta de condições adequadas de trabalho e da intolerância aos erros (no caso, suposto) dos jornalistas em trabalho.
Operando com uma unidade móvel que não conta com o “retorno”, Gisah estava sendo informada pelo celular de sua entrada ao vivo. No entanto, o aparelho sofreu uma interferência e a repórter teve de trabalhar “às escuras”, sem ter certeza sobre se estava ou não no ar. Imaginando que ainda não estivesse com o link sendo veiculado, atendeu ao telefone, supondo estar sendo chamada pela coordenação do link, como de fato estava.
Internamente, a falha foi apontada como sendo da engenharia – e não da repórter, o que não impediu que, com a divulgação do vídeo na internet, surgissem ironias e boatos de que Gisah teria sido demitida, o que jamais foi cogitado pela emissora. “Por causa desta falha técnica fui tachada de incompetente, incapaz, mas estou com a consciência tranquila”, afirmou a jornalista, ainda surpresa com os boatos sobre demissão.
Após a disseminação do vídeo no YouTube, nos blogs e twitter comentários maldosos e até agressivos foram a tônica, mas o que aborreceu Gisah foram as críticas veiculadas em sites jornalísticos, alguns dos quais nem procuraram informações detalhadas dela e da emissora. “Fiquei espantada com a forma como fui julgada sem se interessarem em saber o que realmente aconteceu”, disse a jornalista.
Se é verdade que a RPC TV soube identificar a natureza da falha e eximir a jornalista de qualquer responsabilidade, é certo que a empresa não pode expor os jornalistas a condições de trabalho inadequadas, capazes de comprometer a qualidade do produto editorial e colocá-los em situações vexatórias. O “link cego” não foi mais usado pelos repórteres da RPC TV, também por insistência destes, que se recusaram a trabalhar com o equipamento.
Que a RPC o aposente e permita que todos os jornalistas tenham condições adequadas de trabalho. À Gisah fica reiterada nossa solidariedade, pois poucos sabem os meandros do fazer jornalístico e os riscos a quem expõe a credibilidade todos os dias nos veículos de comunicação.

Fonte: Blog Lado B

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Reporter atende celular durante reportagem



Veja só a cara dos apresentadores.

Valei-me São Bartolomeu

Valei-me São Bartolomeu

FAB: responde o “Fantástico” e dá lições de aeronáutica e jornalismo

Nota Oficial – Esclarecimentos sobre reportagem do Fantástico exibida em 07/08/2011


Da Força Aérea Brasileira

O Comando da Aeronáutica repudia veementemente o teor da reportagem do jornalista Valmir Salaro, levada ao ar no Fantástico deste domingo, sete de agosto, e no Bom Dia Brasil desta segunda-feira, oito de agosto.
A matéria em questão parte de princípios incorretos e de denúncias infundadas para passar à população brasileira a falsa impressão de que voar no Brasil não é seguro. A reportagem contradiz os princípios editoriais da própria Rede Globo ao apresentar argumentos com falta de Correção e falta de Isenção, itens considerados pela própria emissora como sendo atributos da informação de qualidade.
O jornalista embarcou em uma aeronave de pequeno porte (aviação geral), que tem características como nível de voo, rota, classificação e regras de controle aéreo diferentes dos voos comerciais. A matéria trata os voos sob condições visuais e instrumentos como se obedecessem as mesmas regras de controle de tráfego aéreo, levando o espectador a uma percepção errada.
O piloto demonstra espanto ao avistar outras aeronaves sobre o Rio de Janeiro e São Paulo, dando um tom sensacionalista a uma situação perfeitamente normal e controlada que ocorre sobre qualquer grande cidade do mundo. Nesse sentido, causa estranheza que a reportagem tenha mostrado a proximidade dos aviões como algo perigoso para os passageiros no Brasil. As próprias imagens revelam níveis de voo diferenciados, além de rotas distintas.
Além disto, o piloto que opta por regras de voo visual, só terá seu voo autorizado se estiver em condições de observar as demais aeronaves em sua rota, de acordo com as regras de tráfego aéreo que deveriam ser de seu pleno conhecimento. Mesmo assim, o piloto receberá, ainda, avisos sobre outros voos em áreas próximas.
Foi exatamente o que ocorreu durante a reportagem, que mostra o contato constante dos controladores de tráfego aéreo com o piloto. Desde a decolagem foram passadas informações detalhadas sobre os demais tráfegos aéreos na região, sem que houvesse qualquer perigo para as aeronaves envolvidas.
A respeito da dificuldade demonstrada em conseguir contato com o serviço meteorológico, é interessante lembrar que há várias frequências disponíveis para contato com o Serviço de Informações Meteorológicas para Aeronaves em Voo (VOLMET), que está disponível 24 horas por dia em todo o país. Além destas, há frequências de ATIS (Serviço Automático de Informação em Terminal) que fornecem continuamente, por meio de mensagem gravada e constantemente atualizada, entre outros dados, as condições meteorológicas reinantes em determinada Área Terminal, bem como em seus aeroportos. Como, aliás, é o caso da Terminal de Belo Horizonte, incluindo os aeroportos da Pampulha e de Confins.
Ressalte-se que, a despeito da operação de tais serviços, todos os pilotos têm a obrigação de obter informações meteorológicas antes do voo pessoalmente nas Salas de Informações Aeronáuticas dos aeroportos, por telefone ou até pela internet.
Ao realizar o voo sem, possivelmente, ter acessado previamente informações meteorológicas, o piloto expôs a equipe de reportagem a uma situação de risco desnecessário. Tratou-se, obviamente, de mais um traço sensacionalista e sem conteúdo informativo.
A respeito do momento da reportagem em que o controle do espaço aéreo diz que não tem visualização da aeronave, cabe esclarecer que o voo realizado pela equipe do Fantástico ocorreu à baixa altitude, em regras de voos visuais, uma situação diferente dos voos comerciais regulares.

Veja materia completa aqui

terça-feira, 2 de agosto de 2011

"Verbrennt mich!"...

Apenas Mais Um: "Verbrennt mich!"...

Músico não precisa de registro para exercer profissão, decide STF

Da Folha.com

FELIPE SELIGMAN
DE BRASÍLIA

Por unanimidade, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta segunda-feira (1º) que o músico não precisa ter registro em entidade de classe para exercer sua profissão.

Os ministros julgaram o caso de um músico de Santa Catarina que foi à Justiça ao alegar que, em seu Estado, ele só poderia atuar profissionalmente se fosse vinculado à Ordem de Músicos do Brasil.

Em diversos locais do Brasil, músicos são obrigados a apresentar documento de músico profissional -- a "carteirinha de músico" -- para poder se apresentar.



A decisão vale apenas para o caso específico, mas ficou decidido que os ministros poderão decidir sozinhos pedidos semelhantes que chegarem ao tribunal. Ou seja, se o registro continuar a ser cobrado, será revertido quando chegar no tribunal.

Para a ministra Ellen Gracie, relatora da ação, o registro em entidades só pode ser exigido quando o exercício da profissão sem controle representa um "risco social", "como no caso de médicos, engenheiros ou advogados", afirmou.

O colega Carlos Ayres Britto disse que não seria possível exigir esse registro pois a música é uma arte. Ricardo Lewandowski, por sua vez, chegou a dizer que seria o mesmo que exigir que os poetas fossem vinculados a uma Ordem Nacional da Poesia para que pudessem escrever.

Já o ministro Gilmar Mendes lembrou da decisão do próprio tribunal que julgou inconstitucional a necessidade de diploma para os jornalistas, por entender que tal exigência feria o princípio da liberdade de expressão.