quinta-feira, 30 de abril de 2009

Os porcos perigosos andam de terno

As hordas de turistas americanos regressaram de Cancún este ano com um souvenir invisível mas sinistro. A gripe suína mexicana, uma quimera genética provavelmente concebida na lama fecal de um criadouro industrial, ameaça subitamente o mundo inteiro com uma febre. Os brotos na América do Norte revelam uma infecção que está viajando já em maior velocidade do que aquela que viajou a última cepa pandêmica oficial, a gripe de Hong Kong, em 1968.
Matéria completa AQUI

Leitão comenta a gripe suina

Comentário alarmista da Mirian LEITÃO sobre a gripe suina.

O mundo não se recuperou da crise econômica e, agora, o fantasma de uma pandemia aflige os países. A gripe suína não poderia chegar em pior momento. Ela agrava a incerteza, diminui o comércio mundial, que este ano já está encolhendo, afeta preços das commodities e espalha o vírus do medo, o pior companheiro da economia. O México enfrenta várias calamidades.

Com medo, o consumidor, de qualquer país, paralisa decisões econômicas, posterga viagens e compras, adota posições defensivas que, em geral, têm efeito paralisante na economia. O mundo estava começando a ver sinais de luz no horizonte. A revista The Economist alerta, inclusive, que nem se pode ainda concluir desses sinais que “o pior passou”. A revista aconselha esquecer a expressão, porque ela desmobiliza os esforços governamentais e empresariais de superação da crise econômica.

Dois terços dos 42 mercados de capitais que a Economist acompanha registraram altas de mais de 20% nas últimas seis semanas. Apesar disso, a crise bancária não foi resolvida, e o PIB mundial vai encolher pela primeira vez em 60 anos. O FMI alerta para a devastação que a crise vai provocar entre os pobres.

É sobre este corpo debilitado pela crise econômica que recai o risco de uma pandemia. Controlar e debelar este risco é um desafio de saúde pública e uma emergência econômica. Num mundo globalizado, tudo se espalha como rastilho de pólvora: o pânico econômico, os vírus de uma doença.

O México está em recessão, teve ontem um terremoto e enfrenta o pânico da gripe suína cancelando a vida normal: foram fechados cinemas, museus, teatros, escolas. Mas o problema não é mexicano. Houve reflexos e tensão no mundo inteiro.

Juiz que tentou ferrar com Requião foi afastado


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou o afastamento do desembargador federal Edgard Antônio Lippman Júnior, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que engloba os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O relatório pedindo a saída do desembargador foi apresentado pelo presidente da comissão de sindicância e corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp. O órgão também pediu a abertura de processo administrativo disciplinar contra ele para apurar várias denúncias, entre elas, a venda de sentenças e liminares. O desembargador ficou conhecido por determinar o fim da aparição da imagem do governador Roberto Requião (PMDB) na Escola de Governo ao longo de 2008, na TV Paraná Educativa.

Veja quem é o empresário que quer processar o Min. Joaquim Barbosa


De acordo com o Cloaca News:

O que o brilhante jornalismo do maior grupo de comunicação do país não quis informar é que esse exemplar cidadão possui mais de 900 processos judiciais tramitando contra ele, por crimes como estelionato, contra a honra, extorsão, uso de documento falso, coação, denúncia caluniosa e falsidade ideológica.

Veja neste link da TV Morena de Mato Grosso a reportagem

domingo, 26 de abril de 2009

Chaplin atualizado

Quer saber como seriam os filmes de chaplin hoje. Clique aqui e veja os novos roteiros

Veja é racista



O título é racista. Diz que Joaquim Barbosa teve um "dia de índio", ou seja, de "selvagem". "Selvagens" era também como os colonizadores europeus definiam os negros africanos para justificar a escravidão e a barbárie. Barbosa fez "coisa de índio", já que "de negro" seria explícito demais. A elite escravocrata brasileira entende muito bem esse tipo de recado. É discurso de ressonância no inconsciente coletivo. "Viu só, o que dá oferecer a eles uma chance?".

Veja mais no AZENHA e no NASSIF

Mande qualquer M### para a folha que ela publica na primeira página



Veja mais aqui

Folha assume que fez reporcagem sobre Dilma com material de um spam

Sabe aquele spam que corre a internet há vários meses, que diz que Dilma Roussef roubou, matou, sequestrou, derrubou a casa dos Três Porquinhos, deu a maçã envenenada para a Branca de Neve e maltratou a Cinderela? Pois é, foi a ficha fake de Dilma que ilustrava o spam que a Folha usou em sua reporcagem, com reprodução até na primeira página.

É o porcalismo de resultados em ação. Tudo ali era fake. A reporcagem dizia que grupo de Dilma iria sequestrar Delfim Netto, à época ministro da ditadura. O sequestro não houve, Dilma nunca soube dele, nem de várias das outras acusações contidas na até o momento mais forte candidata a Reporcagem do Ano (pau a pau com a de O Globo sobre Brizola).

Leia o texto completo no blog do mello

sexta-feira, 17 de abril de 2009

“The Economist” reconhece equívoco das privatizações da era FHC

Matéria da revista inglesa The Economist publicada na semana passada reconhece o equívoco de um dos principais pilares do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB): a venda indiscriminada de empresas e bancos estatais. No texto, a publicação afirma que até há pouco tempo no Brasil, acreditava-se que um fatores prejudiciais à economia brasileira seria a influência estatal no setor financeiro. Segundo a revista, entretanto, esse controle estatal é o que dá hoje ao País uma situação favorável perante os demais países e, diante da crise mundial, confere uma “situação favorável incomum ao Brasil”.

A matéria se refere à manutenção da gestão estatal, por parte do governo Luiz Inácio Lula da Silva, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituições financeiras líderes de empréstimos para empresas e que FHC tentou, sem sucesso, privatizar.

“Outros países estão tentando descobrir como alavancar bancos e direcionar o crédito para as necessidades identificadas. Isso é algo que o Brasil faz, inclusive quando não era ‘moda’. Nos bancos privados, as exigências de depósitos e garantias para financiamentos os impediram de correr os riscos financeiros que acabaram por derrubar bancos na Europa e nos Estados Unidos. Até agora, o crédito do Brasil foi ‘mordiscado’, mas não ‘triturado’, destacou o texto.

Leia o texto completo aqui

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Sobre jornalistas e sabujos

Por Leandro Fortes em 14/4/2009
Reproduzido do site da revista CartaCapital, 13/4/09; intertítulos do OI

Se alguém tinha alguma dúvida sobre o consórcio midiático montado para desqualificar o trabalho do delegado Protógenes Queiroz e livrar a cara do banqueiro Daniel Dantas, basta chafurdar na série de recentes posts de blogueiros da linha auxiliar do esgoto, escalados para não contaminar as páginas com o lixo que realmente interessa aos jornais e revistas envolvidos nessa estratégia. A cobertura feita pelos jornalões do depoimento de Protógenes na CPI dos Grampos, na quarta-feira, dia 8 de abril, é o resumo dessa posição definitiva contra os efeitos da Operação Satiagraha, cujo emblema é a salvação não só de Daniel Dantas, mas da elite econômica e política ligada a ele. Contam, para tal, com a conivência obsequiosa do governo federal.

Basta ler o noticiário sobre a ida de Protógenes à CPI dos Grampos, onde o delegado deu um baile na bancada de Dantas e desmontou a estratégia de desmoralização do deputado Marcelo Itagiba, inocentemente montada a partir da exibição de um powerpoint com supostas contradições do delegado. Vaiado pela platéia e execrado pelos colegas, Itagiba foi obrigado a enfiar a projeção no saco e a ouvir, pela primeira vez, em público, uma verdade que ele só consegue manter em surdina por que tem o apoio cínico de quase toda a mídia: na campanha de 2006, ele foi financiado por Dório Ferman, executivo do Grupo Opportunity, do banqueiro condenado Daniel Dantas. Logo, está eticamente impedido de ser o chefe da cruzada dantesca, ora em andamento no Congresso Nacional. Quem jogou isso na cara dele, diante do mundo, foi o deputado Chico Alencar, do PSOL do Rio de Janeiro, mas quem quiser que tente se aventure a buscar a relevância desse fato nos jornalões ou nos portais corporativos da internet. Será uma garimpagem difícil.

Leia a matéria completa aqui

Cimento, cocaína e um colunista ensandecido

Por Luiz Antonio Magalhães em 14/4/2009

Diogo Mainardi adora provocar polêmica. Nem sempre é feliz: algumas vezes consegue criar enorme barulho, em outras passa apenas despercebido. Ironia e sarcasmo são algumas das armas que o colunista da revista Veja sempre utiliza para tentar obter o efeito desejado. Quem acompanha os escritos de Mainardi conhece bem suas posições políticas, tão explicitamente alardeadas e que podem ser sintetizadas na confissão do próprio colunista, em um texto publicado em agosto de 2005: "Quero derrubar Lula". É simples assim, não tem jeito de não entender.

Na edição corrente de Veja (nº 2108, com data de capa de 15/04/2009), Mainardi volta a citar o presidente da República no título de sua coluna, reproduzida ao final deste artigo. "O Lula shakespeariano" poderia ser apenas um texto cômico, uma piada meio sem graça, dessas que nem todo mundo entende. Talvez a melhor coisa seja não levar a sério o que diz o colunista, como se faz com as brincadeiras às vezes bem agressivas dos palhaços de circo. Em certos casos, porém, vale a pena entrar no jogo de Mainardi – por trás das ironias e das palavras bem escolhidas está uma ideologia consumida pelos milhões de brasileiros que assinam ou compram Veja nas bancas.

Leia o artigo completo aqui

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Don't let me down - Beatles

Em 30 de janeiro de 1969 os Beatles faziam seu último show, no telhado da Apple Records.

Itagiba sai humilhado de confronto com Protógenes

Tá la no blog do Mello



O deputado federal Marcelo Itagiba pensava ter seu dia de glória, mas foi atropelado pela ironia cética do delegado Protógenes e por alguns outros deputados da CPI, que perceberam que Itagiba queria seguir seu script incriminatório contra o delegado, a despeito dos demais.

Logo no início, Itagiba quis apresentar um power-point em que apontaria contradições entre o depoimento anterior de Protógenes com outros feitos à CPI. O programa simplesmente não abriu.

Começava mal o show que Itagiba desenhara. Teve então que fazer as perguntas, sem o power-point. Recebeu como resposta a cada uma delas, a mesma ladainha, que lembrava ao deputado o objetivo da CPI:

“Deputado federal Marcelo Itagiba, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito cujo objeto jurídico é a interceptação clandestina de telefones, eu me abstenho de responder a vossa excelência.”

Antes, durante os cinco minutos livres que teve para dirigir-se à Comissão, Protógenes deu outra informação que caiu como uma bomba: a PF, naquele momento, realizava nova operação na sede do Opportunity.

A seguir, Itagiba tentou passar o power-point mais uma vez, mas foi impedido por deputados. Começou um bate-boca. O deputado federal Chico Alencar acusou Itagiba de ter recebido dinheiro de sócio de Dantas para a campanha, o que ele não tinha como negar, pois foi declarado ao TRE. Era o fim.

Itagiba ainda ficou ali comandando os trabalhos, mas não os rumos do depoimento. Ele estava apenas marcando o tempo a que cada deputado tinha direito. Apenas um cronometrista. O depoimento de Protógenes escapara completamente ao roteiro que Itagiba havia concebido.

Em dado momento, ele simplesmente saiu. Foi ao banheiro? Quase. Abandonou a CPI para dar um depoimento ao Jornal Nacional, encomenda de Kamel para fechar a nota sobre Protógenes. E Itagiba repetiu o que vem dizendo há muito, mas que já não batia com a realidade:

“Ele (Protógenes Queiroz) está incorrendo no crime de falso testemunho, porque não retificou as informações que ele deu no início dessa CPI, que foram contestadas por todos aqueles que compareceram e depuseram na CPI”, afirmou Itagiba.

Fim melancólico para quem esperava viver seu dia de glória, talvez até com a prisão de Protógenes.

Agora teremos, na semana que vem, o depoimento de Daniel Dantas à CPI. Alguém acredita nisso? Duvi-d-o-dó. Dantas não abre nem geladeira, pois quando uma luz acende à sua frente, ele já imagina uma nova operação da PF para prendê-lo.

Vamos ver qual a desculpa que Itagiba irá usar para dispensar o banqueiro condenado.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Jornalista denuncia má fé da Folha

O jornalista Antonio Roberto Espinosa, professor de Política Internacional, doutorando em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), autor de "Abraços que sufocam – E outros ensaios sobre a liberdade e editor da Enciclopédia Contemporânea da América Latina e do Caribe", encaminhou uma carta à redação da Folha de São Paulo, protestando contra a edição da entrevista por telefone que concedeu ao jornal. Segundo ele, a Folha preparou uma “armadilha” para a ministra Dilma Rousseff usando uma entrevista que concedeu a uma das suas repóteres da sucursal de Brasília. Na carta que encaminhou à redação, ele denuncia a má fé dos editores do jornal. leia a íntegra da correspondência

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Patativa do Assaré

É melhor escrever errado a coisa certa do que escrever certo a coisa errada

Band chama Serra e Kassab de vampiros

Brasil de Lula sai bem na foto



Na foto dos 31 líderes mundiais reunidos quarta-feira no encontro ampliado do G20 em Londres para decidir os novos rumos do planeta diante da crise, o presidente Lula aparece sentado, sorridente ao lado da rainha Elizabeth 2ª e do anfitrião, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown.

Atrás dele, em pé, com o mesmo sorriso franco, está o homem mais poderoso do mundo, Barack Obama, o presidente dos Estados Unidos, que deixou o Clóvis Rossi tão encantado durante uma entrevista que nem falou da foto em sua coluna.

Pode parecer um detalhe banal, tanto que a foto não está nem na primeira página da Folha, o jornal que assino e leio no café da manhã. Também não se faz, nos caudalosos textos das páginas internas, qualquer referência à posição privilegiada do nosso presidente na foto oficial.

Leia o texto completo aqui no Balaio do Kotscho

Esse é o cara