terça-feira, 31 de agosto de 2010

Entrevista ou Interrogatório?



terça-feira, 24 de agosto de 2010

Dia de Leminski

Agosto é mês de cachorro louco e PauloLeminski. Se vivo estivesse estaria completando 66 anos. Leminski foi um grande poeta, romancista e tradutor paranaense.

Leminski falava dele proprio: "Paulo Leminski é um cachorro louco que deve ser morto a pau e pedra."

Paulo Leminski nasceu no dia 24 de agosto de 1944 em Curitiba. Em 1964, já em São Paulo, publica poemas na revista "Invenção", porta voz da poesia concreta paulista. Casa-se, em 1968, com a poeta Alice Ruiz, com quem teve dois filhos: Miguel Ângelo, falecido aos 10 anos; Áurea Alice e Estrela.

De 1970 a 1989, em Curitiba, trabalha como redator de publicidade. Compositor, tem suas canções gravadas por Caetano Veloso e pelo conjunto "A Cor do Som". Publica, em 1975, o romance experimental "Catatau".

Traduziu, nesse período, obras de James Joyce, John Lenom, Samuel Becktett, Alfred Jarry, entre outros, colaborando, também, com o suplemento "Folhetim" do jornal "Folha de São Paulo" e com a revista "Veja". Leminski foi um estudioso da língua e cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô.

Sua obra tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos. Seu livro "Metamorfose" foi o ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1995. Em 2001, um de seus poemas ("Sintonia para pressa e presságio") foi selecionado por Ítalo Moriconi e incluído no livro "Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século", Editora Objetiva - Rio de Janeiro. No dia 7 de junho de 1989 o poeta falece em sua cidade natal.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O PIG ja cancelou a eleição de 3 de Outubro

A eleição de 3 de Outubro, segundos os jornalões de São Paulo, foi cancelada.

Eles, os jornalões, Folha e Estado, já formaram os ministérios e deram a metade ao PMDB.

veja as manchetes:

PMDB quer o poder dividido ‘meio a meio’ se Dilma vencer, no Estadão.

Dilma estuda aperto econômico, na Folha.

Dilma já discute ministério com Lula, na Folha.

70 anos da morte de Trotsky

Há 70 anos, Leon Trotsky, um dos três principais líderes da Revolução Russa, ao lado de Vladimir Lenin e Josef Stalin, foi assassinado na Cidade do México, por Ramon Mercader, um agente da polícia secreta de Stalin disfarçado de intelectual marxista, conseguiu ganhar a confiança de Trotsky e no dia 20 de agosto de 1940 entrou no escritório do líder bolchevique e o matou, com um golpe de picareta de alpinista que escondia sob o casado. Trotsky morreu no dia seguinte, no hospital

Leon Trotsky, cujo nome de batismo era Lev Davidovich Bronstein, nasceu em 26 de outubro de 1879, em Ianovka, na Ucrânia (URSS). Era filho de judeus. Estudou ciências exatas e já na juventude se ligou a grupos revolucionários. Descobriu o marxismo quando tinha 17 anos de idade.

Em 1900, foi deportado para a Sibéria, de onde escapou em 1902 com o nome falso de Trotsky. Exilou-se em Londres, onde conheceu Lenin. Retornou à Rússia em 1905 quando começou o levante de operários de São Petersburgo. Foi banido novamente em 1906.

Em março de 1917, ao tomar conhecimento do movimento revolucionário voltou e tornou-se um dos principais líderes da revolução de outubro.

No novo regime foi Comissário dos Negócios Estrangeiros e teve papel decisivo na organização do Exército Vermelho. Quando Lenin começou a se afastar do poder por motivo de saúde, em 1922, teve início uma disputa pela sua sucessão entre Stalin e Trotsky.

Stalin se fortaleceu no 12º Congresso do Partido Comunista de 1923 e, com sua ascensão ao poder o destituiu de seu cargo de Comissário do Povo para a Guerra em 1924. No ano seguinte proibiu Trotsky de falar em público.

Em 1929 foi banido da União Soviética. Viveu exilado na Ásia Central, Turquia, França e finalmente no México, onde chegou em 1937 e ficou até o dia em que foi assassinado.

O crime foi a segunda tentativa de assassinar Trotski. A primeira tinha sido no mês de maio pelo pintor muralista Algfaro Siqueiros, que fracassara na missão

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Jornalismo com diploma

A noticia em si não tem muita relevância mas a manchete do IG..........

Presidente do TRE-SE se fere ataque de grupo armado

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Candidato caô

Um sujeito que faz de tudo, humilde, cordato, sem cerimônia. “Eu logo percebi é mais um candidato para a próxima eleição”, diz o sambista. Políticos são capazes de atos não convencionais em campanhas eleitorais. Subir em jegue, na favela, conversar com o povo.



Ele subiu o morro sem gravata
dizendo que gostava da raça, foi lá
na tendinha, bebeu cachaça e até
bagulho fumou

Foi no meu barracão, e lá
usou lata de goiabada como prato
eu logo percebi é mais um candidato

As próximas eleições
As próximas eleições
As próximas eleições

Fez questão de beber água da chuva
foi lá na macumba e pediu ajuda
bateu a cabeça no gongá
"deu azar"...
A entidade que estava incorporada disse:
- Esse político é safado cuidado na hora de votar !
também disse ...

- Meu irmão se liga no que eu vou lhe dizer
hoje ele pede seu voto, amanhã manda a polícia lhe bater ...
- Meu irmão se liga no que eu vou lhe dizer
hoje ele pede seu voto, amanhã manda a polícia lhe prender ...

hoje ele pede seu voto, amanhã manda a policia lhe bater ...
eu falei prá você, "viu"?

Falado por Bezerra da Silva:

Esse político é safadão hein !!!

Nesse país que se divide
em quem tem e quem não tem,
sempre o sacrifício cai no braço operário
Eu olho para um lado, eu olho para o outro
vejo desemprego e vejo quem manda no jogo
E você vem, vem, pede mais de mim
diz que tudo mudou e agora vai ter fim,
mas eu sei quem você é e ainda confio em mim
Esse jogo é muito sujo mas eu não desisto assim ...

Você me deve ... Ah ah ah ah !!!
Malandro é malandro e mané é mané !!!
Você me deve ....
Você me deve seu banana prata !!!

A democracia precisa sair do papel


Linda
Edson Gomes

Democracia vem libertar esse povo brasileiro, democracia (vem
libertar, vem libertar) 2x

(Aqui tu existe mas) nunca saiste do papel
(Aqui tu existe) porém ninguém nunca te viu
(Aqui tu existe mas) nunca saiste do papel
(Aqui tu existe mas) onde estás?, onde estás? Prisioneira

Quero fazer greve e não posso (não posso-o)
Quero sonhar e não posso sonhar
Eu Quero gritar e não posso
Revindicar eu não posso (não posso-o)
Me rebelar, eu não posso me rebelar
Eu quero contestar e não posso

(Aqui tu existe mas) nunca saiste do papel
(Aqui tu existe) porém ninguém nunca te viu
(Aqui tu existe mas) nunca saiste do papel
(Aqui tu existe mas) onde estás?, onde estás?
E lá no papel tu és linda, és tão bonita
Lá no papel tu és linda, és tão bonita
E lá no papel és linda, és linda, linda...

Nos tempos da Ditadura



O samba de Aldir Blanc e João Bosco, gravado pela primeira vez por Elis Regina, em 1979, tornou-se, na prática, uma espécie de hino da luta pela anistia ampla, geral e irrestrita que ganhou grande impulso no Brasil e no exterior no final da década de 70.

No segundo semestre de 1979, diante do crescimento do clamor pela anistia, o novo presidente, general João Baptista Figueiredo, propôs ao Congresso a aprovação de uma lei inicialmente limitada apenas aos que não tivessem cometido “crimes de sangue”, o que excluía os que pegaram em armas contra o regime militar. Na prática, porém, as restrições foram sendo derrubadas pela pressão da sociedade e todos os presos, exilados e banidos políticos acabaram beneficiados.

Alguns esclarecimentos: a) provavelmente o verso “caía a tarde como um viaduto” é uma referência à súbita e inexplicada queda do viaduto Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro, em 1971, no auge da ditadura militar; b)Henfil era um dos principais cartunistas do país e seu traço uma das mais importantes manifestações de resistência ao regime militar. Seu irmão Herbert de Souza, o Betinho, estava então exilado no Canadá. Depois de retornar ao Brasil, Betinho lideraria no anos 90 uma das maiores campanhas sociais do país, a campanha contra a fome; c) as Marias e Clarisses da música simbolizam as mulheres dos presos políticos mortos sob tortura. Clarisse é o nome da mulher do jornalista Vladimir Herzog; Maria, o da esposa do operário Manuel Fiel Filho. Os dois tinham sido assassinados sob tortura nas dependências do Exército, em São Paulo, nos anos anteriores.

Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua tal qual a dona do bordel

Pedia a cada estrela fria um brilho de aluguel
E nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco louco
O bêbado com chapéu coco fazia irreverências mil
Prá noite do Brasil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete

Chora a nossa pátria mãe gentil
Choram marias e clarisses no solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente não há de ser inutilmente
A esperança dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se machucar
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
tem que continuar

Hino da Legalidade

Este hino abria as transmissões da Cadeia da Legalidade, formada a partir de uma emissora que funcionava no próprio Palácio Piratini, que convocava o povo a resistir ao golpe militar contra a posse de Goulart

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Serra culpa o sotaque e foge de perguntas

Do Estado de Minas

Candidato tucano escapa de perguntas em Minas, Goiás e Pernambuco, alegando não compreender a pronúncia local. "Essa fala mineira de vocês, eu não entendo", disse em BH, na última semana.

Quando o sotaque é problema

Nas últimas semanas, em campanha em Minas, Goiás e Pernambuco, o tucano José Serra deixou de responder a perguntas alegando que não entende o jeito de falar local
Juliana Cipriani

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, parece ter dificuldade em entender o que dizem os brasileiros ou inventou uma nova estratégia para evitar responder perguntas que não o agradam. Em suas viagens pelo Brasil, em busca dos votos dos 135.804.433 de eleitores do país, o tucano não tem conseguido ouvir ou compreender o que dizem os jornalistas da imprensa local. A alegação? Segundo ele, o problema está no sotaque.

Até agora, Serra teve problemas em Minas Gerais, Goiás e Pernambuco. Em meados de julho, quando fez campanha em Goiânia, o candidato tucano se negou a responder uma repórter local que o questionava sobre suas propostas para o estado. Na ocasião, ele disse não compreender a fala da jornalista. "Temos três problemas: estou longe (da imprensa), não estou te ouvindo direito e não estou entendendo o seu sotaque."

Veja completo AQUI

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Adoniran - 100 anos

DEBATE NA BAND

Terminou o debate na Band. Na minha opinião o grande vencedor foi o Plinio. Foi simples e sincero, não tem nada a perder, apareceu para o público.

HIROSHIMA - 65 ANOS

Hiroshima lembrou nesta quinta-feira com uma convocação ao desarmamento nuclear o 65º aniversário do lançamento da bomba atômica contra a cidade, e pela primeira vez a cerimônia foi assistida por um representante dos EUA e pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Milhares de pessoas se concentraram no Parque Memorial da Paz às 8h15 (hora local), o horário exato em que em 1945 o avião americano "Enola Gay" deixou cair sobre Hiroshima a bomba "Little Boy".Três dias depois, os EUA lançaram sua segunda bomba atômica, batizada como "Fat Boy", sobre a cidade de Nagasaki, o que levou à rendição do Japão em 15 de agosto de 1945 e ao fim da Segunda Guerra Mundial.

No final de 1945, o número de mortos por conta das bombas era de aproximadamente 140 mil pessoas em Hiroshima e 74 mil em Nagasaki, embora o número de mortos nos anos seguintes pelas sequelas das radiações tenha sido muito maior.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Salvar a TV Cultura

Movimento Salve a TV Cultura

Alguns pontos importantes para o movimento ser bem sucedido.

Não é questão partidária, é questão de Estado.

Para que o movimento ganhe consistência, o ponto mais importante será levantar estudos, trabalhos, opiniões que permitam mostrar uma estratégia economicamente viável de manter a Fundação Padre Anchieta. É preciso mostrar que o desmonte é alternativa de quem não tem ideias.

Por outro lado, é fundamental uma análise da estrutura da TV Cultura hoje. Há excesso de funcionários? Talvez. Há superdimensionamento de algumas áreas? É provável.

Mas só se poderá falar em reestruturação a partir do desenho da alternativa viável. O que seria a TV Cultura ideal? Que tipos de produtos elas poderia gerar para se sustentar? Qual o leque de programas que poderia fazer, integrando-se à vida cultural da cidade? Onde falta gente e onde há excesso?

A partir daí é que se pode falar na estrutura adequada. Não essa loucura de não definir nada e sair falando em corte de 1.400 pessoas.

Para a discussão ser profícua, fizemos o seguinte: Para a matéria completa clique AQUI

O G1 mudou?

Por padrão o site do G1 - Globo - Sempre foi em vermelho. Agora mudou para azul? Coincidência ou propaganda subliminar?