sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher

Pátria, Minerva e Maria Tereza Mirabal eram as líderes do movimento de libertação política na República Dominicana chamado Las Mariposas.

Elas foram assassinadas numa emboscada, em 1960, durante a ditadura de Rafael Leonidas Trujillo, assassinado no ano seguinte, pondo fim ao período repressor.

Por conta do brutal assassinato das Mirabal a ONU, em 1999, declarou o dia 25 de novembro como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Desaparecimento de cacique revolta comunidades indígenas no Mato Grosso do Sul | Radioagência Nacional

Desaparecimento de cacique revolta comunidades indígenas no Mato Grosso do Sul | Radioagência Nacional

domingo, 20 de novembro de 2011

Conheça os malfeitos dos tucanos em SP

Do Balaio

Demorou, mas finalmente a Justiça de São Paulo abriu a caixa preta tucana do Metrô paulistano. Um ano após a denúncia de jogo de cartas marcadas na licitação da Linha 5 - Lilás, a juíza Simone Gomes Rodrigues Cassoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública, baseada na ação movida por quatro promotores, suspendeu os contratos e mandou afastar do cargo o presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, que foi presidente da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na gestão do governador José Serra.
A Promotoria quer a anulação da concorrência e a condenação dos responsáveis, depois de calcular um prejuízo de R$ 327 milhões para os cofres estaduais. O governo do Estado alegou que as suspeitas não eram suficientes para anular a licitação e que isso vai atrasar a obraa. Anunciou que vai recorrer da decisão.
Em sua decisão, a juiza Simone Casoretti justificou o pedido de afastamento do presidente do Metrô "em face das suas omissões dolosas" e alegou que com sua permanência ele poderia "destruir provas ou mesmo continuar beneficiando as empresas fraudadoras". Entre elas, estão algumas das maiores construtoras do país: Odebrecht, Mendes Júnior, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Os contratos denunciados envolvem R$ 4 bilhões e 14 empreiteiras.
Casoretti considerou "indecente" a alegação do governo de que anular a licitação vai atrasar a inauguração da obra, prevista para 2015. "Há muito tempo o povo paulistano espera por obras de expansão do metrô". Para ela, o atraso na obra "não será tão desastroso quanto a continuidade de uma fraude, ou melhor, a chancela de um conluio entre particulares em benefício próprio". Se a ordem judicial não for cumprida, está prevista multa diária de R$ 100 mil.
A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos alega que a decisão de seguir as obras mesmo após as denúncias "foi tomada após amplo processo administrativo no qual não se verificou qualquer fato incontroverso que justificasse o rompimento dos contratos".
O trecho suspenso pela Justiça tem 11 quilômetros e fica entre as estações Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin, na zona sul da cidade. Reportagem publicada pela "Folha" em outubro de 2010 revelou que os vencedores da concorrência já eram conhecidos seis meses antes.
Perto dos valores envolvidos nas fraudes denunciadas em São Paulo, os malfeitos do ministro Carlos Lupi agora parecem coisa de bufão amador. Aguardam-se as próximas manifestações dos marchadeiros e das marchadeiras dos protestos anticorrupção.

sábado, 19 de novembro de 2011

Que lição! Petrobras socorreu a incapaz Chevron…

Saiu no Tijolaço


A fonte não poderia ser mais insuspeita: é O Globo quem diz que foi a Petrobras, que opera o campo de Roncador, vizinho ao de Frade, que encontrou óleo no mar, avisou a Chevron e ainda emprestou os dois robôs submarinos necessários para identificar a origem e começar a combater o vazamento de petróleo.

Emprestou porque o equipamento da Chevron, diz o jornal, “tinha capacidade limitada de operação e não conseguia fazer uma leitura precisa das coordenadas do local de onde vinha o petróleo”. E os robôs submarinos da Petrobras tinham e conseguiam.

A Chevron não é uma empresa inexperiente e sem equipamentos ou tecnologia. So que não se acanha de trabalhar aqui com equipamento limitado ou obsoleto, porque se sabe poderosa. Ao ponto de passar uma semana distribuindo press-releases e fotos mentirosas do vazamento e não ser questionada pela imprensa, como ocorreu.

Agora, os jornais falam em falta de transparência e os ambientalistas protestam. Muito bem, é o correto. Como foi incorreto seu silêncio.

Que episódio tristemente exemplar do comportamento colonizado de nossa elite “pensante”. Aceitou passivamente o “la garantía soy yo” da petroleira americana. Não foi atrás de um dado, de informações, de elementos. Era a Chevron, uma das “sete irmãs” do petróleo quem dizia, para quê?

Quis o destino que devamos também a um americano – um simples geógrafo, John Amos, do site Skytruth - a chance que tivemos de furar este bloqueio de servilismo. Foi ele, com a interpretação de fotos – públicas, por sinal – de satélites, conseguiu demarcar o tamanho imenso da mancha de óleo. E a blogosfera – aliás, aos “blogueiros sujos” como nos chamam os “limpinhos” da grande mídia – difundiu a verdade com que não contavam.

Na cabeça servil dos colonizados não entra o entendimento de que, para o Brasil, a Petrobras não é apenas uma empresa para furar poços e tirar petróleo como as demais. Não conseguem entender que é ela, e mais ninguém, quem tem a tecnologia, os equipamentos e o conhecimento para que essa perigossíssima atividade – e mais ainda no mar – possa ser feita em segurança e tenha uma fiscalização correta.

O resto, sobretudo a ANP, não tem tamanho, capacidade e, sobretudo, tamanho e conhecimento para se relacionar, de forma altiva e corajosa, com essas gigantes que estão por aqui. E que não podem ficar, se os seus métodos de trabalho forem os que estão sendo revelados na Chevron.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Por que os protestos fracassam em todo o país?

Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho



O que houve? Ou melhor, por que não houve?



Apareceram apenas 150 “protestantes” na Cinelândia, Rio de Janeiro, na manifestação anticorrupção organizada por cinco entidades em redes sociais.



Em São Paulo, na avenida Paulista, outros cinco movimentos (Nas Ruas, Mudança Já, Pátria Minha, Marcha Pela Ética e Lojas Maçônicas) juntaram apenas 200 pessoas. Na Boca Maldita, em Curitiba, o grupo Anonymous reuniu 80 pessoas.



A maior concentração de manifestantes contra a corrupção foi registrada na praça da Liberdade, em Belo Horizonte, calculada em 1.500 pessoas, segundo a Polícia Militar. E, a menor, ocorreu em Brasília, onde 30 gatos pingados se reuniram na Esplanada dos Ministérios.



Será que a corrupção é maior em Minas do que em Brasília? Juntando tudo, não daria para encher a Praça da Matriz da minha querida Porangaba, cidade pequena porém decente.



Desta vez, nem houve divergências sobre o número de manifestantes. Eram tão poucos no feriadão de 15 de novembro que dava para contar as cabeças sem ser nenhum gênio em matemática.



Até os blogueiros mais raivosos que, na véspera, anunciaram “protestos em 37 cidades de todo o país”, com horário e local das manifestações, parecem ter abandonado o barco. Não se tocou mais no assunto.



Parece que a sortida fauna que organiza protestos “contra tudo o que está aí” desde o feriadão de 7 de setembro já se cansou.



Os organizadores colocaram a culpa na chuva, mas não conseguem explicar como, no mesmo dia, sob a mesma chuva, 400 mil pessoas foram às compras na rua 25 de Março e 40 mil fiéis se reuniram a céu aberto no Estádio do Pacaembu, em São Paulo, numa celebração evangélica.



Nem se pode alegar falta de assunto, já que a velha mídia não se cansa de dar manchetes todos os dias sobre os “malfeitos” do governo, com destaque no momento para o Ministério do Trabalho do impoluto Carlos Lupi.



Na minha modesta opinião, o fracasso destas manifestações inspiradas na Primavera Árabe e nos protestos contra o capitalismo selvagem nas capitais européias e nos Estados Unidos, reside na falta de objetivos e de sinceridade dos diferentes movimentos que se apresentam como “apartidários” e “apolíticos”, como se isto fosse possível.



Pelo jeito, o povo brasileiro está feliz com o país em que vive – e, por isso, só vai às ruas por um bom motivo, não a convite dos antigos “formadores de opinião”.



Afinal, todos somos contra a corrupção – até os corruptos, para combater a concorrência, certamente -, mas esta turma é mesmo contra o governo. Basta ver quem são seus arautos na imprensa, que hoje abriga o que sobrou da oposição depois das últimas eleições presidenciais.



Dilma pode demitir todos os ministros e fazer uma faxina geral na máquina do governo que eles ainda vão querer mais, e continuarão “convocando o povo” nas redes sociais. Valentes de internet, não estão habituados a enfrentar o sol e a chuva da vida real.



Ao contrário do que acontece em outros países, estes eventos no Brasil são mais um fenômeno de mídia do que de massas – a mesma grande mídia que apoiou o golpe de 1964 e escondeu até onde pode a Campanha das Diretas Já, em 1984 (com a honrosa exceção da “Folha de S. Paulo”, onde eu trabalhava na época).



Eles não enganam mais ninguém. O povo não é bobo faz tempo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Rainha Hortência

A ex-jogadora e campeã mundial de basquete pela Seleção Brasileira, Hortência Marcari, estará em Campo Largo na quinta-feira (17), a partir das 10 horas. Neste dia acontece, na Vila Olímpica Antonio Lacerda Braga, a premiação do Festival de Basquete que marca o encerramento do ano letivo do Centro de Excelência do Basquete. A eterna Rainha Hortência é quem fará as honras na entrega das medalhas aos atletas. Hortência também é a madrinha do projeto de excelência.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Quantos irmãos de Lula morreram, afinal?

por Jair Alves - dramaturgo


O jornal Folha de S.Paulo trouxe nesta segunda-feira numa de suas manchetes, dia da internação do ex-presidente Lula para tratamento de saúde, a afirmativa de que dois de seus irmãos teriam morrido de câncer. A indução a um pensamento fatalista é obvia, a de conduzir os menos avisados à conclusão de que “a festa acabou” e que, a partir de agora, só nos resta engolir a maneira sórdida que se pretende conduzir os destinos da Nação. Muito além desta pequena manipulação e outras mais desprezíveis que circularam nas últimas horas, está colocada na ordem do dia uma questão crucial para os contemporâneos: quantas pessoas morrem, diariamente, por falta de assistência e prevenção à saúde física e mental? Num país em franco desenvolvimento econômico, é inadmissível que filas de desesperados se formem em busca desta assistência; é esperado que alguma luz surja ao final do túnel e que, finalmente, se entenda que o perigo de morte de cada cidadão brasileiro tem a ver com cada um de nós. Mas, afinal, quantos irmãos de Lula morreram? - “Eu lhes direi”.



Os mensageiros da desgraça humana se deliciam com a dor alheia, sem se darem conta do escárnio que cometem. Não queiram os mesmos experimentar o veneno de perder um ente querido, um amigo, um parceiro de trabalho e, se isso lhes acontecer terão que engolir todas as contradições deste mundo moderno que abriga e pertence a todos nós. Muitos “oportunistas de plantão” preferem fechar os olhos, a entender que pouca diferença há entre a saúde publica e a privada. A ameaça existe e não escolhe vítima, não avalia conta bancaria, muito menos o poder aquisitivo do paciente. A diferença persiste na quantidade, e não exatamente na qualidade. Dias atrás o amigo cineasta, Carlos Reichenbach, veio a público para testemunhar nessa direção. Nosso depoimento vem de uma experiência dolorosa vivida no acompanhamento de uma pessoa querida ao calvário. Após fazer uma via sacra por clinicas especializadas (particulares) à procura de uma solução para extirpar um tumor num dos pés (caso que ficou conhecido como o Pé Esquerdo da Jornalista), a profissional foi acolhida no Hospital A.C.Carvalho e ali uma junta médica multidisciplinar conseguiu o que parecia impossível - a cura.


A fatalidade, da mesma forma, pode acontecer a qualquer um de nós. E, ao contrário dessa piada de mau gosto de que o ex-presidente deveria sofrer as conseqüências das más condições da saúde publica brasileira, sendo tratado através do Sistema Único de Saúde (SUS), é oportuno destacar que ele já experimentou na pele a perda de uma pessoa querida (sua primeira esposa) muito antes de se tornar o que é hoje - um personagem de importância internacional.
Outra observação! Lula, ao contrário do tentam fazer crer, não é pobre, tem uma riqueza singular, fruto de seu talento, sinceridade, e da oportunidade que sempre buscou não só para si, mas para todos os brasileiros. Portanto, pode e tem o dever de cuidar de sua cura da forma mais eficaz que dispomos - os avanços da medicina hospitalar brasileira. Ninguém protestou nem fez piada quando o seu grande amigo, o ex-vice-presidente José de Alencar, foi internado dezenas de vezes neste mesmo hospital
osso Carlão celebra (foto acima) a vida, a arte e o cinema brasileiro.

Resta ainda a pergunta: afinal, quantos irmãos de Lula morreram de câncer?

"Eu vos direi”:

Todos os dias milhares de brasileiros, também seus irmãos, morrem ou são salvos pela mesma medicina nos hospitais brasileiros. Quando acompanhavamos a jornalista em seu vitorioso tratamento do A.C.Carvalho, em São Paulo, aprendemos que tão importante quanto à prevenção contra todas as doenças de grande proporção, é uma campanha para a detecção destes transtornos onde eles já se encontrem. Aprendemos, ainda, qualquer que seja o Sistema Hospitalar (público ou privado) ainda hoje não comportaria de imediato um “pente fino” um check-up generalizado em toda a população brasileira, porque não haveria infra-estrutura para dar prosseguimento ao tratamento e às conseqüências dessa detecção. Esta desorganização no serviço de saúde diz respeito a todos, e isso não dá o direito a nenhum privilegiado de fazer troça do sofrimento alheio.