segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cortes para todos, menos para os juros

Cortes para todos, menos para os juros

Deputado Tiririca no lugar certo: Comissão de Cultura

Tiririca pediu para ir para a Comissão de Educação e Cultura da Câmara porque é a área dele.

Está certíssimo.

Tirica é um excelente artista popular, um animador de circo, que fez uma carreira de que todo brasileiro deveria se orgulhar.

A mãe era rumbeira de um circo da periferia de Fortaleza.

O pai, um camioneiro, que veio a conhecer num show em Fortaleza, quando já tinha 30 anos.

Tiririca começou a ganhar a vida no circo em que a mãe – belíssima, segundo ele – trabalhava.

Ele saía pela periferia de Fortaleza e gritava no alto-falante: não percam, esta noite, no Circo do Tiririca, o homem que vira porco.

E lá ia ele: o homem que vira porco, este noite !

À noite, no circo mambembe, aparecia o Tiririca com um porco enorme.

Derrubava o porco no chão e saia virando o porco pelo picadeiro.

Delírio da plateia.

E ele gritava: sou eu, o homem que vira porco.

E o porco guinchava ! (Nessa época não tinha Ibama)

A piada que ele conta em todo show e que sempre funciona:

Vai o garoto na boléia do caminhão e grita: olha a laranja, olha a laranja.

Passa um gaiato e pergunta: é doce ?

Responde: é laranja seu burro ! Se fosse doce eu gritava “É doce” !

A quem a sociedade brasileira deve mais ?

Ao deputado Tiririca ou ao Senador também por São Paulo Aloysio 300 mil ?

E se o 300 mil for para a Comissão de Moradia do Senado ?

Não é melhor deixar o Tiririca arrumar R$ 300 mil reais para os circos mambembes do interior do Ceará ?

Quantas rumbeiras bonitas apareceriam por lá ?

Quem melhor serve ao Brasil ?

O nobre deputado Tiririca ou seu colega da bancada de São Paulo, Paulo Maluf ?

A cultura popular do Brasil se beneficiará muito mais com o Tiririca na Comissão de Cultura do que se por lá estivesse o Maluf.

Era capaz de sumir a lona do circo.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Uma em quatro mulheres relata maus-tratos durante o parto

Chorando em um hospital, agulhada pelas dores das contrações do parto, mulheres brasileiras ainda têm de ouvir maus-tratos verbais como: "Na hora de fazer não chorou, não chamou a mamãe. Por que tá chorando agora?". A informação é da reportagem de Laura Capriglione publicada na edição desta quinta-feira da Folha

Novo jornal na praça

Circula pela cidade a informação de que um novo semanário vai ser lançado em breve. Especula-se que por trás estaria o suplente de dep. estadual Mauricio Rivabem.

Escrevinhador

A presença de Dilma na festa (?!) da “Folha” foi o aspecto mais comentado pelos internautas nas observações sobre o aniversário de 90 anos do jornal. Eu estava em Buenos Aires, e lá a notícia foi outra. Numa nota de pé de página, o jornal “La Nacion” trouxe, na terça-feira, informação de que desconfiei a princípio:“Folha” admite que apoiou a ditadura.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Folha pode ter cometido o crime perfeito quando demitiu Rose Nogueira, companheira de cela de Dilma Rousseff

Do Blog do Mello

Rose Nogueira é jornalista. Em 1969 trabalhava no Grupo Folha. E pertencia à Ação Libertadora Nacional (ALN), “organização terrorista” (segundo a ditadura e o Grupo Folha) que lutava contra a ditadura instalada no Brasil. Guarde essas duas informações: Rose trabalhava no Grupo Folha e pertencia à ALN.

Em dezembro de 1969, Rose ainda amamentava seu filho, que havia nascido em setembro, quando foi presa. Detalhes de seu período na prisão e das torturas que lhe foram impostas estão descritos aqui. Ela os resumiu em um depoimento para uma novela do SBT, em fase de produção:

“Eu tinha apenas 23 anos, recém-parida e fui espancada de muitas formas, fiquei com o corpo todo marcado, destruída por dentro. Meu torturador era tarado, me judiava e humilhava muito… Passei mais de um mês sem tomar banho, fedia por causa do sangramento comum após o parto e também devido ao leite, que cheirava azedo. Por causa disso, me deram uma injeção para secar meu leite. Não tive o direito de amamentar meu filho… Pior do que isso, eles usaram um bebê para me coagir. Por duas vezes, levaram meu filho ao DOPs e ameaçaram queimá-lo vivo caso não os ajudasse a localizar meus companheiros, mas eu não sabia onde eles estavam…”

Rose não morreu, como tantos de seus companheiros. Esteve presa e dividiu a cela com a atual presidenta do Brasil, Dilma Rousseff. Ao sair da cadeia, descobriu que fora demitida. Pesquisou e descobriu o motivo alegado pelo Grupo Folha:

Ao buscar, agora, nos arquivos da Folha de S. Paulo a minha ficha funcional, descubro que, em 9 de dezembro de 1969, quando estava presa no DEOPS, incomunicável, “abandonei” meu emprego de repórter do jornal. Escrito à mão, no alto: ABANDONO. E uma observação oficial: Dispensada de acordo com o artigo 482 – letra ‘i’ da CLT – abandono de emprego”. Por que essa data, 9 de dezembro? Ela coincide exatamente com esse período mais negro, já que eles me “esqueceram” por um mês na cela.

Como é que eu poderia abandonar o emprego, mesmo que quisesse? Todos sabiam que eu estava lá, a alguns quarteirões, no prédio vermelho da praça General Osório. Isso era e continua sendo ilegal em relação às leis trabalhistas e a qualquer outra lei, mesmo na ditadura dos decretos secretos. Além do mais, nesse período, caso estivesse trabalhando, eu estaria em licença-maternidade.

Guarde agora essa outra informação: o Grupo Folha a demitiu por “abandono de emprego”. Junte-a às outras duas: ela trabalhava no grupo Folha e pertencia à ALN.

Agora, para comemorar seus 90 anos, o Grupo Folha resolve fazer um tímido mea culpa, dividido por ele mesmo em 9 atos. O Ato 4 chama-se “O Papel na Ditadura”. Reproduzo na íntegra:

A Folha apoiou o golpe militar de 1964, como praticamente toda a grande imprensa brasileira. Não participou da conspiração contra o presidente João Goulart, como fez o "Estado", mas apoiou editorialmente a ditadura, limitando-se a veicular críticas raras e pontuais.

Confrontado por manifestações de rua e pela deflagração de guerrilhas urbanas, o regime endureceu ainda mais em dezembro de 1968, com a decretação do AI-5. O jornal submeteu-se à censura, acatando as proibições, ao contrário do que fizeram o "Estado", a revista "Veja" e o carioca "Jornal do Brasil", que não aceitaram a imposição e enfrentaram a censura prévia, denunciando com artifícios editoriais a ação dos censores.

As tensões características dos chamados "anos de chumbo" marcaram esta fase do Grupo Folha. A partir de 1969, a "Folha da Tarde" alinhou-se ao esquema de repressão à luta armada, publicando manchetes que exaltavam as operações militares.

A entrega da Redação da "Folha da Tarde" a jornalistas entusiasmados com a linha dura militar (vários deles eram policiais) foi uma reação da empresa à atuação clandestina, na Redação, de militantes da ALN (Ação Libertadora Nacional), de Carlos Marighella, um dos 'terroristas' mais procurados do país, morto em São Paulo no final de 1969.

Em 1971, a ALN incendiou três veículos do jornal e ameaçou assassinar seus proprietários. Os atentados seriam uma reação ao apoio da "Folha da Tarde" à repressão contra a luta armada.

Segundo relato depois divulgado por militantes presos na época, caminhonetes de entrega do jornal teriam sido usados por agentes da repressão, para acompanhar sob disfarce a movimentação de guerrilheiros. A direção da Folha sempre negou ter conhecimento do uso de seus carros para tais fins.

Outros blogs já comentaram esse assunto. Mas o que me interessa é o quarto parágrafo, especialmente o que destaco em negrito:

A entrega da Redação da "Folha da Tarde" a jornalistas entusiasmados com a linha dura militar (vários deles eram policiais) foi uma reação da empresa à atuação clandestina, na Redação, de militantes da ALN (Ação Libertadora Nacional), de Carlos Marighella, um dos 'terroristas' mais procurados do país, morto em São Paulo no final de 1969.

Policiais contratados e ALN em atuação clandestina na Redação. A ligação é óbvia demais: os policiais não foram contratados para escrever mas para descobrir quem eram os “terroristas infiltrados”.

Rose Nogueira era um deles. Provavelmente foi descoberta pelos policiais contratados pelo Grupo Folha. Em seguida, presa, barbaramente torturada. E depois demitida pelo mesmo Grupo que a mandou prender por abandono de emprego. Como se não soubesse de nada.

O crime perfeito.

Hoje na História: 1848 - Rei Luis Filipe I da França abdica do trono

Após três jornadas insurrecionais em 22, 23 e 24 de fevereiro de 1848, o rei Luis Filipe I abdica em favor de seu neto, o Conde de Paris, e foge para a Inglaterra. A Câmara de Deputados rejeita o novo soberano e constitui um governo provisório formado por Lamartina, Dupont de l'Eure, Arago, Ledru-Rollin, Garnier-Pagès, Crémieux e Marie. A primeira medida tomada pelo governo provisório foi de proclamar a República.

Corte britânica determina extradição de Julien Assange para a Suécia | Gilson Sampaio

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Tribunal decide extradição de Assange para a Suécia | Esquerda

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Meu maior sonho: que o povo pare de comer carne ...

... e que animais não sejam mortos para alimentar as bestas-feras.

Nobel alemão vê relação entre consumo de carne bovina e câncer intestinal

Infectologista alemão Harald zur Hausen está pesquisando se vírus insensível ao calor causa câncer de cólon. Ele adverte que o consumo de carne vermelha é um dos fatores que favorecem o surgimento da doença

... e que animais não sejam mortos para alimentar as bestas-feras.

Nobel alemão vê relação entre consumo de carne bovina e câncer intestinal

Infectologista alemão Harald zur Hausen está pesquisando se vírus insensível ao calor causa câncer de cólon. Ele adverte que o consumo de carne vermelha é um dos fatores que favorecem o surgimento da doença

Veja Aqui

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Carta de Michael Moore aos estudantes de Wisconsin

"Os adultos jovens, em todos os cantos do mundo, principalmente no Oriente Médio, tomaram as ruas e derrubaram ditaduras. E, isso, sem disparar um único tiro. A coragem deles inspira outros. Vivemos hoje momento de imensa força, nesse instante, uma onda empurrada por adultos jovens está em marcha e não será detida", diz Michael Moore em carta enviada a estudantes do Estado de Wisconsin, que saíram às ruas contra um projeto para cortar direitos trabalhistas dos funcionários públicos do Estado.

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

E O PT cada vez mais longe do trabalhadores

Na próxima semana começa mais uma discussão complicada, reforma política, e mais uma vez o P... (já estou tirando o T de trabalhadores) vai na contramão. O P.. defende o voto em lista (claro, fica mais fácil para o campo majoritário do P.. colocar seus candidatos e cada vez mais sufocar as tendências contrárias). Já o PMDB defende o chamado "distritão" onde os mais votados em cada Estado serão os eleitos.

Ainda não tenho posição sobre o "distritão", estou analizando, mas no voto em lista sou contra, pois nada mais é do que estelionato eleitoral.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Entrevista com ministro Paulo Bernardo

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, é o convidado do Sindicato dos Bancários São Paulo, Osasco e Região e da Rede Brasil Atual para debater o Plano Nacional de Banda Larga e outros desafios da comunicação.

O evento será realizado no dia 15 de fevereiro, terça-feira, das 19h às 21h, no Auditório Amarelo do sindicato (Rua São Bento, 413, próximo à estação São Bento do metrô). Haverá transmissão ao vivo pelos sites e via twitcam.

Uma mentira brasileira

Márcio Carlomagno

PORTO – Um dos maiores logros que já se cometeu na história brasileira é, muito provavelmente, o que se refere à privatização das companhias telefônicas ocorrida no governo de Fernando Henrique Cardoso. A grande mentira não está em supostas fraudes no processo licitatório ou congêneres. Está nos resultados que supostamente foram alcançados. O marketing do PSDB conseguiu eficientemente passar uma mensagem, repetida mil vezes como Goebbels nos ensina, que “a privatização foi um sucesso pois hoje todos têm um celular. O celular é o instrumento do trabalhador”. Essa mensagem é percebida como verdadeira, de forma geral pela população, e aí está o engano.

É certo que todos têm um celular, mas de que adiantar ter um aparelho e não poder efetuar ligações? O mercado das telefônicas brasileiras é dominado por pequenos grupos, que fingem concorrer por preços uns mais baixos que outros, mas que na verdade estabelecem as tarifas como desejam. Aqui há que se frisar: as tarifas telefônicas de celular no Brasil são as mais caras do mundo!!!

E por que venho ao tema agora? Estou em Portugal. Ganhei um chip de celular daqui e descobri suas tarifas. De um celular pré-pago, tal qual eu tinha no Brasil, eu efetuei uma ligação internacional para o Brasil, para falar com minha família. Tente adivinhar o preço da ligação? Uma ligação internacional a partir de um celular. Construa uma imagem na cabeça, antes de continuar o texto. Certamente deve ter pensado um valor bem alto! Eu também pensava assim, tendo o Brasil como base. Sabe o custo da ligação internacional a partir de um celular? 6 centavos de Euro ao minutos! Sim, você leu certo, não são 6 euros, mas 0,06 centavos! Isso dá em torno de 15 centavos de Real, por minuto, do celular, numa ligação internacional!!! Quando eu tinha meu celular Tim no Brasil, com tarifas superiores a um real por minuto, raramente fazia ligações; agora, estando em outro país, é ainda mais fácil ligar para meus amigos. Você ainda acha um sucesso os celulares no Brasil?

TCU derruba investida tucana para barrar PNBL | Brasilianas.Org

Por Wilian Miron, da Agência Dinheiro Vivo
com agências

O Tribunal de Contas da união (TCU) julgou improcedente a investida do PSDB para barrar o projeto de universalização da banda larga, uma das prioridades do Governo Federal para este ano.

Ano passado, durante a disputa presidencial, o deputado tucano Arnaldo Faria de Sá entrou com representação contra possíveis irregularidades na contratação de produtos e serviços, feita pela Telebrás, para atender ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

Entre as alegações do autor estaria um possível desrespeito ao Regulamento Conjunto para Compartilhamento de Infraestrutura entre os Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo. Aprovado pela Resolução Conjunta nº 01/1999, da Anatel, Aneel e ANP, este regulamento exige publicidade prévia das empresas detentoras da infraestrutura, aos demais interessados para disponibilizá-la a um determinado agente.

Com base nisto, o Sá pediu a suspensão dos pregões realizados pela Telebrás e a suspensão da cessão, por parte da Eletrobras e da Petrobras, da infraestrutura de cabos e fibras ópticas à Telebrás.

Acordo

Enquanto a oposição tenta barrar o projeto de universalização da internet, o presidente da Telebrás, Rogério Santana, negocia com o Governador do Rio Grande do Sul, Tarson Genro, o compartilhamento das redes de fibras óticas da Companhia de Energia Elétrica do Rio Grande do Sul (CEE). "A intenção é buscar sinergias que podem interligar a rede de cabos com a infraestrutura de países vizinhos", comentou uma fonte próxima à discussão.

Países do Mercosul analisam parceria para resgatar informações sobre Operação Condor

Renata Giraldi/Agência Brasil-Brasília

Os governos do Brasil, da Argentina, do Uruguai e do Paraguai analisam uma parceria jurídica para a troca de informações, ainda mantidas em segredo, sobre a Operação Condor – aliança político-militar que uniu os governos autoritários do Cone Sul nos anos de 1970 até 1980. O  secretário-geral do Mercosul, Augustin Colombo, disse à Agência  Brasil que essa será uma das principais conquistas do Mercosul e deve ocorrer ainda este ano.

A parceria judicial foi motivada pelo Tribunal Federal Oral 1 de Buenos Aires. A pedido da Justiça argentina, depois de 35 anos, os governos do Cone Sul devem se unir em busca de respostas à sociedade. “Será um passo muito importante e um avanço considerável. Simplesmente três décadas e meia depois, funcionários civis dão a resposta do que militares fizeram”, disse Colombo

Estaremos livres do monopólio da Globo?

Pela primeira vez, a TV Globo admite abrir mão do Campeonato Brasileiro de Futebol. Uma reunião de cúpula na quarta-feira passada definiu a posição da Globo na mais importante concorrência entre as TVs neste ano: a que decidirá em março quem transmitirá os Brasileirões de 2012, 2013 e 2014.

Hoje, a emissora da família Marinho paga R$ 250 milhões por temporada pelos direitos de transmissão para a TV aberta — e cerca de 600 milhões, quando se incluem a TV por assinatura, pay-per-view, etc. O Clube dos 13 já disse às emissoras que pretende, no mínimo, dobrar essa quantia. 

A Globo está fazendo contas realistas. A emissora vai procurar o Clube dos 13 nos próximos dias para dizer que, por esse valor, está fora da disputa. Avalia que a partir de determinado montante não há retorno financeiro.

Foi somente neste ano que o Clube dos 13 resolveu mudar regras que vigem há anos. Hoje, a emissora que detém os direitos (a Globo) pode sub-licenciar as partidas para quem quiser (a Band no caso específico). O Clube dos 13 resolveu acabar com isso: o sub-licenciamento terá que ser aprovado pelos clubes — que, além disso, receberão ainda um percentual sobre esse repasse de direitos de transmissão.

De quebra, a venda dos direitos de transmissão do Brasileirão para a TV aberta será apenas para uma emissora. Havia uma possibilidade de se negociarem os jogos de quarta-feira e sábado para uma rede e os de quinta-feira e domingo para outra. Não há mais. Numa palavra, ou é Globo ou é Record. E quem ganhar a concorrência escolherá o horário em que os jogos ocorrerão.

Cade

A maior derrota sofrida pela Globo ocorreu em maio passado. Numa reunião histórica em Brasília, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) propôs um acordo entre clubes e emissoras de TV que acabaria com o monopólio da Globo nas transmissões de futebol. Para encerrar um processo que tramita desde 1997, o Cade sugeriu a extinção de uma cláusula que dá preferência à Globo nas renovações de contratos. 

O Cade é um órgão vinculado ao Ministério da Justiça que regula a concorrência econômica no país. Funciona como um tribunal. Suas decisões têm ser cumpridas pelas partes envolvidas. O processo, que está em análise pelo conselheiro Cesar Mattos, teve início há 13 anos. Nele, o Clube dos 13 e a Globo são acusados de prática de cartelização. 

Tudo porque a cláusula que dá preferência à Globo funciona como uma ferramenta de monopólio para a emissora. Na prática, a Globo pode cobrir a proposta de uma outra rede TV, ficando sempre com os direitos de exibição do Brasileirão. Nunca outra rede consegue tirar os direitos dela.

Pelo acordo proposto agora pelo Cade, o processo seria encerrado e o Clube dos 13 e a Globo, inocentados. Mas teriam de abrir mão da cláusula de preferência, permitindo que a Record (ou o SBT ou a Band) dispute os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, ou parte deles. O atual contrato da Globo com o Clube dos 13 vence no final de 2011.

Racha

Enquanto as emissoras se digladiam, o Clube dos 13 "rachou". Um documento em poder dos grandes clubes — uma espécie de "diagnóstico" da situação sob as novas regras das vendas dos direitos — mostra que há "racha" entre os dirigentes dos clubes e revela preocupação com o rumo do futebol na TV aberta nos próximos anos.

De um lado está o grupo que defende que a venda dos direitos do Brasileiro de 2012 e 2013 deverá ser feita à TV que fizer a maior proposta em termos financeiros. Esse grupo estaria mais alinhado com a Record, que, nos bastidores, fará oferta insuperável ao Clube dos 13. Especula-se que a Record possa oferecer de R$ 750 milhões a R$ 1 bilhão pelos direitos do Brasileiro 2012 e 2013. A emissora já tem a exclusividade sobre o próximo Pan-Americano e a próxima Olimpíada de 2012, em Londres.

Do outro lado estão clubes mais alinhados com a Globo (e Band), que acreditam que há um risco muito grande de se tirar o futebol da Globo pura e simplesmente. Para esse grupo, a troca poderia afetar negativamente não só a audiência dos jogos — mas também a publicidade em estádios e a venda de produtos ligados ao futebol. Segundo esse grupo, a Record não teria condições de, em um ano, obter os mesmos índices de audiência que a Globo no horário dos jogos.

Representantes das emissoras e dos clubes vêm se reunindo com frequência, no intuito de criar "parcerias" estratégicas. A Record estaria em contato com emissários da Rede TV!, Band e SBT, com intuitos "estratégicos" contra a Globo. Os times, por sua vez, estão divididos e não chegam a um acordo sobre qual a melhor e mais lucrativa fórmula ou proposta das TV’s para o futebol. 
  
extraído do portal Vermelho 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Beto Richa é continuação de Lerner

Sim, é lernista - Vida Pública - Gazeta do Povo

O cientista político Ricardo Costa de Oliveira, da UFPR, afirma que o começo da gestão Beto Richa representa uma retomada das ações e relações da administração Lerner.

Serra acusa Dilma de plágio de ideia que ele copiou de Pallocci | Viomundo - O que você não vê na mídia

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Celso Amorim: “É preciso respeitar a decisão do povo de cada país” | Viomundo - O que você não vê na mídia

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Povo está bravo com os políticos

Do Blog do Kotscho

Tantas fizeram, em tão pouco tempo, uma atrás da outra, exagerando na dose, que a população está revoltada com os políticos em geral, sem fazer distinção entre as três instâncias de poder.

Aumentos generalizados de mais de 60% nos salários de deputados, senadores e vereadores, e aposentadorias vitalícias milionárias para governadores com pouco tempo de serviço, enquanto o país discute o aumento do salário mínimo para R$ 545, parece ter sido a gota d´água.

Para se ter uma idéia do tamanho da indignação popular, basta dar uma olhada nos quase 500 comentários (fora os que fui o obrigado a excluir) de leitores publicados no post anterior sobre quanto nos custa cada gabinete dos vereadores paulistanos (R$114,4 mil entre salários, assessores e despesas diversas).

A vitoriosa revolução egípcia em que o povo nas ruas levou apenas 18 dias para derrubar um ditador que estava há mais de 30 anos no poder animou muitos leitores a propor soluções radicais para “acabar com esta pouca vergonha dos políticos”.

“Vamos brasileiros, vamos tomar como exemplo o Egito, vamos nos organizar para acabar com estas safadezas”, escreveu Geraldo Pires, em comentário enviado às 20h48 de sexta-feira.

Pouco antes, às 20h29, Luiz Borges, escrevendo em nome de um Partido do Povo Brasileiro (PPB) propôs concentrações nas capitais no dia 28 de fevereiro e uma marcha a Brasília para protestar contra as mordomias dos políticos.

As imagens do Egito e a coincidência da discussão sobre o novo mínimo, no momento em que a imprensa a cada dia publica novas revelações sobre os megasalários e privilégios dos políticos, serviram para radicalizar o debate, com muita gente já falando em pegar em armas, apedrejar e botar fogo em tudo, chamar de volta os militares.

É este sempre o perigo que a nossa jovem democracia corre quando os principais responsáveis por defendê-la _ os representantes eleitos pela população nos diferentes níveis _ utilizam o poder em benefício próprio e se mostram indiferentes ao clamor popular, como aconteceu com Mubarak, embora a realidade brasileira nada tenha a ver com a do Egito, é claro.

Aqui vivemos em plena democracia e devemos todos lutar para preservá-la. Nestes momentos de ira, em que o eleitor se sente traído, sempre aparecem os nostálgicos da ditadura que querem fechar tudo, propor o voto nulo ou a pena de morte.

Há também um sentimento de orfandade, como se pode constatar no comentário enviado pro Acassia, às 12h09 de ontem: “Será que existe algum orgão digno, honesto neste país que poderia dar um jeito nesta pouca vergonha?”

Muitos atribuem a responsabilidade pela situação ao próprio eleitor que não sabe escolher seus representantes: “A culpa é nossa (do povo). Cada cachorro tem o osso que merece”.

Renato Pinto de Souza, às 13h50, foi ao extremo da indignação: “… proponho a pena de morte ao congresso, ao senado, às câmaras e assembléias de todo o país”.

Na outra ponta, Eliana, às 13h39, mostrou resignação: “É tão triste que não tenho nem palavras. O que eu vejo é de doer o coração e a alma”.

O leitor Fábio, às 13h09, mirou-se no exemplo do Egito: “Deveríamos fazer que nem no Egito, sair todo mundo pra rua e acabar com a festa que eles fazem com o nosso dinheiro”.

Valeria a pena que os políticos de diferentes partidos e latitudes dessem uma olhada nos demais comentários para entender melhor o sentimento dos seus eleitores e a realidade em que vivem.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

O denuncismo chulo da mídia contra a enfermagem

Do NALUTA

A imprensa, especialmente seu setor popularesco, vem dando grande destaque a “erros médicos”, carregando nas tintas quando o “erro” atinge crianças. E a mesma imprensa, rasa, se apressa em apontar culpados.

Na verdade, assuntos com essa dramaticidade não poderiam ser tratados com tanta gana. E a busca por culpados deveria ser criteriosa, até porque essa ansiedade acaba, fatalmente, levando aos “suspeitos de sempre”, ou seja, ao pessoal da enfermagem.

Esses jornalistas aí, supostamente valentes, não têm peito pra apontar o dedo para o diretor clínico, o médico-chefe da cirurgia ou a mercantilização da medicina. Preferem, claro, bater no auxiliar de enfermagem.

Porém, quem já passou por cirurgias pesadas, UTIs e longas internações pensa diferente. Nessas horas, a relação com o médico é pontual (na cirurgia, na retirada dos pontos e pouco mais). Quem mantém a pessoa viva e a anima, literalmente, é o pessoal do porão.

Por isso, nessas horas de denuncismo-chulo contra esses profissionais, que pegam pesado, moram longe, ganham mal, convivem cotidianamente com a dor e o sofrimento, eu me coloco como testemunha de defesa do trabalho duro, do empenho, do amor à camisa e, especialmente, da paciência e do respeito devotados ao doente.

Aliás, assim que o Câmera Aberta Sindical voltar ao ar [programa do grupo da Agência Sindical, de SP], ao vivo, vamos fazer um programa especial – e esclarecedor – com o pessoal da enfermagem, mostrando sua formação profissional (deficiente ou não), sua rotina, suas condições de trabalho e de salário e suas reivindicações, como a redução da jornada para 30 horas, conforme projeto de lei em andamento.

Eu me recuso a brigar com os fracos e a atirar pedra em quem tem poucas chances de se defender. Por isso, o programa que apresento dará voz – como sempre fez ao longo desses quase sete anos – a quem trabalha duro, salva vidas e tem o direito de mostrar que presta um serviço vital à saúde do próximo.
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Fonte: João Franzin, da Agência Sindical

Depois de acabar com o Leite das Crianças, governo Beto Richa ameaça fechar hospitais

do blog do Fábio Campana


O secretário de Saúde, Michele Caputo Neto, afirmou ontem em Guarapuava que alguns centros de saúde correm o risco de serem fechados no Paraná. Um deles é o Hospital de Reabilitação, em Curitiba. Segundo o secretário, apesar de ter sido inaugurado há quase três anos, o Hospital de Reabilitação não fez um internamento sequer, até hoje, o que significa um ônus para o orçamento do Estado.
As Clínicas de Saúde da Mulher e da Criança, uma das bandeiras da gestão anterior, também foram alvo de críticas. Caputo Neto disse que em boa parte dos municípios, não há profissionais habilitados para operacionalizar os equipamentos que foram colocados nas clínicas, fator que não beneficia a população. E afirmou que as cidades que seriam contempladas pelas clínicas, mas a construção ainda não foi iniciada, será cancelada. Estes locais receberão outras estruturas, já preparadas para se enquadrar no Programa Mãe Paranaense, que deve ser lançado no segundo semestre deste ano, aos moldes do que já existe em Curitiba.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Também a Al Jazeera afirma que Veja mente

Portal IMPRENSA

Artigo da Veja sobre Al Jazeera é mentiroso, afirma correspondente da emissora no Brasil

Artigo da Veja sobre Al Jazeera é mentiroso, afirma correspondente da emissora no Brasil
Luiz Gustavo Pacete/Redação Revista IMPRENSA
O correspondente da TV Al Jazeera no Brasil, Gabriel Elizondo, disse ao Portal IMPRENSA que o artigo anônimo publicado na edição do dia 9 de fevereiro da revista Veja contém erros factuais e mal-entendidos sobre a emissora do Catar. "Vários pontos desse artigo não são verdadeiros. Os fatos não estão corretos. Lamento que uma revista tão importante no Brasil faça isso. Mandei inclusive uma carta ao Itamaraty esclarecendo os equívocos da matéria", diz ele.
Sob o título "Programa Radical" o artigo inserido em uma matéria falando sobre as revoluções no Egito, diz que a "rede de televisão se transformou em importante agente político no Oriente Médio". Gabriel contesta afirmando que a emissora não é um agente e segue o critério utilizado por qualquer veículo sério de comunicação: imparcialidade, apuração e busca pela verdade. "Jamais a emissora foi e nem pretende ter pretensões políticas", reitera.

TEXTO COMPLETO AQUI

Gleisi Hoffman quer economizar R$ 24 milhões por ano extinguindo o 14º e o 15º salários dos deputados e senadores

Da agência do Senado

PLENÁRIO / Pronunciamentos

Extinguir os denominados 14º e 15º salários dos deputados federais e senadores, promovendo uma economia média anual de R$ 24 milhões nas duas Casas, é uma das três proposições que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) apresentou neste início de legislatura. Na tarde desta segunda-feira (7), da tribuna do Plenário ela explicou cada uma de suas propostas.

O Projeto de Decreto Legislativo 71/11 disciplina o pagamento da ajuda de custo aos membros do Congresso Nacional. Gleisi lembrou que, por tradição, deputados federais e senadores recebem uma ajuda de custo no inicio e no fim de cada sessão legislativa, destinada a compensar as despesas com mudanças e transporte. Essa verba, que ficou conhecida como 14º e 15º salários, é a que a senadora pretende extinguir.

- Esse procedimento se justificava na época em que os transportes eram precários e os parlamentares se deslocavam para a capital do país a cada ano e lá permaneciam até o final da sessão legislativa, quando, só então, retornavam a seus estados, para se reunir com os seus eleitores. Hoje os membros do Congresso têm a possibilidade de retornar à sua base eleitoral a cada semana, não se justificando a manutenção do pagamento dessas parcelas - defendeu Gleisi Hoffman.

Outra proposta da senadora pelo Paraná, o Projeto de Resolução 01/11 altera o Regimento Interno do Senado para vedar a posse de senadores nos períodos de recesso do Congresso Nacional. Gleisi quer acabar com a substituição de senador durante o recesso para evitar gastos em um período no qual não são realizadas sessões. A posse de suplentes durante o recesso da a esses direitos e benefícios sem que tenham sequer tenha participado dos trabalhos da Casa.

- Na hipótese de um senador em fim de mandato ser convidado para assumir, no início de um novo governo, um cargo que imponha seu afastamento do Senado Federal, no modelo atual, um dos seus suplentes assume o cargo por menos de um mês e, entre outros benefícios, passa a dispor de plano de saúde vitalício, sem qualquer ônus, para ele e sua companheira - explicou a senadora.

Já com o PLS 03/11 Gleisi Hoffman propõe a regulamentação do teto de remuneração dos agentes públicos. Ela argumentou que, por não fazerem parte da composição do teto, as parcelas indenizatórias devem ser bem definidas para que não constituam um pretexto para aumento salarial. A senadora opinou que a medida é importante para a moralidade pública, para a contenção de despesas com pessoal e para diminuir injustiças.

Depois de manifestar seu apoio às proposições da colega de bancada, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) sugeriu algumas emendas, como a proibição de parlamentares ocuparem cargos no Executivo e de ministros de Estado receberem jetons por participação em conselhos de empresas. Em caráter emergencial, ele propôs que as Mesas da Câmara e do Senado vedem a possibilidade de um parlamentar assumir um ministério e continuar recebendo a remuneração e as vantagens do cargo de senador ou deputado.
Roberto Homem / Agência Senado

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Charge do Bessinha

Caixa preta no STF

Do Blog de José Roberto de Toledo

Há uma traça roendo o cabeçalho virtual dos processos no Supremo Tribunal Federal. Ela é seletiva: apaga na internet apenas o nome dos réus, e troca pelas iniciais. Graças ao repórter Felipe Recondo, do Estado, sabemos que políticos sub judicie foram ajudados pelo “bug”.
O “J B J R” denunciado em inquérito por estelionato e formação de quadrilha é o senador João Ribeiro (PR-TO). E o “A R R G DA S” que pediu habeas corpus para sair da prisão preventiva é o prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT).
Mas quais os nomes de “U A P”, funcionário público processado por crime contra a administração, ou do senador “J B P P”, acusado de usar documento falso? Quem é o prefeito cearense “E R”, réu por crime de responsabilidade? Só privilegiados podem saber.
Não são exceções nem casos secretos. Trata-se de uma nova regra do STF, defendida por seu presidente, Cezar Peluso, e que deve ser aplicada inclusive aos processos não protegidos por segredo de Justiça. O motivo? Preservar a honra dos réus.
Seria bonito, se não fosse obscurantista e discriminatório. Pela lógica de Peluso, uns poucos iluminados têm o discernimento necessário e, portanto, o direito de ter acesso a informações públicas. Os ignaros que formamos o resto majoritário da sociedade não.
Nada a ver com o WikiLeaks e o vazamento de informações secretas ou confidenciais. Trata-se, no caso do STF, da simples divulgação daquilo que é de interesse coletivo, e que, em última análise, pertence à sociedade: dados públicos em poder do estado.
Um dos maiores ganhos da incensada democracia digital é dar acesso instantâneo, para qualquer um, ao que se encontra sob tutela dos poderosos. Afinal, ter informação é o primeiro passo para o cidadão fiscalizar os feitos, bons e maus, de governantes, juízes e congressistas.
Como escreveu Louis Brandeis (1856-1941), um dos mais influentes ministros da Suprema Corte dos EUA: “A luz do sol é o melhor desinfetante”. Ele criou a metáfora para defender a transparência em casos de interesse público, sempre.
A luz ou a escuridão devem valer para todos. Assim, se os poderosos podem se beneficiar do anonimato proporcionado pela caixa preta do STF, por que não generalizar para os cidadãos comuns acusados pela polícia, denunciados e julgados em primeira instância?
O ministro Peluso deveria estender a regra contra o que chama de “divulgação desnecessária” a todo o sistema judicial, inclusive, quem sabe, às transmissões ao vivo das sessões plenárias de sua corte pela TV Justiça. Mas parece nem sequer tê-la discutido com os colegas de tribunal.
Segundo reportagem do Estado, o ministro Marco Aurélio Mello se opõe ao uso das iniciais e disse que os nomes serão escritos na íntegra nos processos sob sua responsabilidade.
Ou seja, a regra de Peluso não é regra. Prevalece o lugar-comum “cada cabeça uma sentença”. Um ministro decidirá que o nome do réu deve se tornar público, o outro não? Como se escreveria no site do STF, o tribunal não pode correr o risco de virar a “C da M J”.
Um cidadão polido poderia perguntar: “Não há lei para regular essa zona?” A resposta é “ainda não”.
Aprovado há meses na Câmara, o projeto de lei que garante acesso às informações públicas vai entrar em 2011 dormitando nos escaninhos do Senado (nem sempre os parlamentares têm a mesma agilidade demostrada ao aprovar o aumento dos próprios salários).
Assim, o Brasil completará mais um ano como uma das raras democracias que não regulamentou o seu, o meu, o nosso direito de saber o que há nas gavetas e arquivos públicos. A lei dos EUA tem mais de 40 anos. A do México é uma das mais avançadas do mundo.
O projeto de lei brasileiro foi apresentado pelo governo federal, mas só depois de haver muita pressão por parte da chamada sociedade civil, principalmente através do Fórum de Acesso a Informações Públicas, que reúne organizações não-governamentais como Transparência Brasil, Abraji e OAB.
Pelo que o STF já demonstrou, se a sociedade não voltar à carga, não apenas o projeto da lei de acesso vai criar teias de aranha no Senado, como há o perigo iminente de retrocesso. Iniciativas para dar à luz informações de interesse público são sempre um parto a forceps.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Não entregar Battisti à sanha de Berlusconi

 Aqueles que imaginam de boa fé que a perseguição cruel desencadeada pelos meretíssimos do STF contra Battisti, desde que o governo Lula lhe concedeu refúgio político, é mera “aplicação” da lei, ganhariam em meditar essas linhas do liberal Kelsen. Uma Corte Constitucional séria não pode fingir que as normas jurídicas têm “sempre e em todos os casos, uma só interpretação”.


por João Quartim Moraes*

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