A Agência Ansa, italiana, divulgou em sua página em português um notícia estarrecedora: o último assistente pessoal do poeta Pablo Neruda, Manuel Araya,afirmou que ele foi assassinado por agentes da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
Araya contou à revista mexicana Proceso que, nos doze dias transcorridos entre o golpe militar, perpetrado em 11 de setembro de 1973, e a morte de Neruda, em 23 do mesmo mês, houve várias invasões de militares à casa do poeta, em Isla Negra.
Neruda, que sofria de câncer de próstata, foi internado na Clínica Santa Maria, em Santiago, pelo embaixador do México, que pretendia tira-lo da capital chilena. Segundo Araya, um dia antes da viagem foi administrada ao poeta uma injeção que provocou sua morte.
Esta clínica é a mesma em que se suspeita que o ex-presidente Eduardo Frei Montalva (1964-1970) tenha sido envenenado, em 1982, a mando do Governo Pinochet.
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