sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eu só tenho de meu a noite e o dia
E a tarde quando morre no poente.
Do banquete da vida estou ausente
Frequento as alamedas da agonia.
Eu só tenho de meu o sol e a lua
E o jardim que contemplo da varanda
E as meninas que brincam de ciranda
No silêncio geral da minha rua.
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Affonso Manta (1939 - 2003)

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