quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
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domingo, 4 de outubro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
domingo, 26 de julho de 2009
Denuncia
Fonte que tenho dentro do jornal Folha de São Paulo acaba de me informar de que está sendo preparada pesquisa forjada mostrando queda da popularidade de Lula e de Dilma. A pesquisa traria Sarney como causa da queda. A idéia será desencadear um efeito manada. A reunião que decidiu isso teria ocorrido na casa de FHC. Teriam participado Otavio Frias, Civita, Serra e um emissário da globo não identificado.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Cadeia e Algemas...Nos Estados Unidos é claro.

Aqui o Supremo presidente do Supremo Tribunal não deixa algemar brancos ricos de olhos azuis
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Fraudar provas ? quem tinha um mihão para usar e fraudar provas era o Sr Humberto Brás a mando do Dantas.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u595761.shtml
“Grampo mostra negociação de cargo no Senado em ato secreto, diz jornal”
Já sabemos que o namorado da neta do Sarney trabalha(ou) no Senado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u595844.shtm
Tá la no Nassif
LULA pisou na bola
veja mais:http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u595875.shtml
domingo, 12 de julho de 2009
Sarney é Sarney
Nada se fez durante vinte anos. Permitiram-se abusos no Amapá, no Maranhão, permitiram que sua influência abatesse governadores eleitos, derrubados por motivos menores. Os ecos de suas aventuras rodavam todas as redações, desde as estripulias de Jorge Murad e Saulo Ramos, no seu governo, à ligação permanente com Edemar Cid Ferreira ou o escândalo da Cemar.
Mesmo assim, durante décadas mereceu todo o cuidado por parte da imprensa, e um carinho e proteção especial da Folha. O Otavinho sabe a razão.
Agora, esse tiroteio infindável contra ele não tem razões nobres. A mídia fez o mesmo em todos os momentos anteriores da vida nacional. Cria o clima, levanta a bola de quem quiser se apresentar como o vingador e vai gerando fatos, tirando os escândalos que lhe interessam da gôndola do supermercado e mandando bala.
Os verdugos de Collor apareceram na CPI das Empreiteiras. O Catão de hoje é o mandrião de amanhã. E, em todos os momentos, são meramente peças que servem ao jogo de poder da mídia. Para se ter uma ideia desse jogo limpo e asséptico, o Catão do momento é Arthur Virgílio, ator tão completo que é capaz de se escandalizar com aquilo que ele mesmo pratica.
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terça-feira, 26 de maio de 2009
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Em quem eu acredito. Na Folha ou nos outros?
As exportações brasileiras superaram as importações em US$ 3,7 bilhões no mês de abril, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O resultado é o melhor desde maio de 2008, quando o superávit da balança comercial ficou em US$ 4,075 bilhões.
O dado também representa o terceiro mês de recuperação do comércio exterior brasileiro, desde o déficit de US$ 524 milhões registrado em janeiro deste ano.
Considerando o critério da média diária, o superávit de abril também significa uma alta de 130,4% sobre o dado de março e de 124,4% sobre abril de 2008.
Em abril, as exportações somaram US$ 12,3 bilhões (média diária de US$ 616 milhões), enquanto as importações ficaram em US$ 8,6 bilhões (média diária de US$ 430 milhões).
Somente na semana de 27 a 30 de abril, com quatro dias úteis, o superávit comercial foi de US$ 1,167 bilhão em razão de exportações de US$ 2,828 bilhões e importações de US$ 1,661 bilhão.
Leia na integra AQUI
De carona no mercado externo, Bovespa inicia maio com forte alta
O mês de maio começa com forte valorização na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), chegando a romper a marca de 50 mil pontos, patamar que não registrava desde setembro do ano passado.
Às 16h12 desta segunda-feira (4), o Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, subia 5,85%, a 50.058 pontos, acompanhando o dia positivo nos mercados mundiais.
As compras seguem o bom humor externo e são impulsionadas pelas notícias positivas provenientes da China, onde o índice de atividade industrial voltou a aumentar. Fora isso, existia espaço para uma correção técnica depois do feriadodo Dia do Trabalho de sexta-feira, quando os papéis brasileiros negociado em Nova York registraram valorização.
Leia na integra AQUI
Venda de automóveis cai em abril mesmo com IPI reduzido; veja ranking
KAREN CAMACHO
Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online
A prorrogação dos descontos de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) pelo governo não foi suficiente para manter as altas nas vendas de automóveis e comerciais leves em abril, segundo dados antecipados pela Folha Online. O desempenho ficou abaixo de março deste ano e de abril de 2008. No resultado por marca, a Fiat liderou o mercado.
Foram vendidos 224.411 automóveis e comerciais leves no mês de abril (sem contar caminhões, ônibus e motos), queda de 13,9% sobre março deste ano (260.924) e de 9,48% sobre abril de 2008 (247.926).
No ano, já foram vendidos 866.382 automóveis e comerciais leves, resultado 0,14% superior ao registrado entre janeiro e abril do ano passado (865.172).
A Anfavea (Associação dos Fabricantes de Veículos Automotores) já havia previsto que a renovação do IPI não provocaria o mesmo impacto do início, mas evitaria um recuo muito grande nas vendas.
Veja a matéria completa aqui
Globo desmente a Folha
A notícia no G1 é essa: Os feirões de automóveis já respondem por 25% das vendas de carros novos no país. Um feirão da Chevrolet realizado pelo grupo Pallazo na Marginal do Tietê, feito no fim de semana estendido com o feriado de Tiradentes (abril), levou ao local mais de 1,6 mil pessoas. "Vendemos 382 carros em quatro dias, enquanto nossa média mensal é de 340 unidades", informa Carlos Palazzini, dono da empresa. Além dos feirões de fábrica e de concessionárias, as montadoras alugam amplas áreas para os eventos, como estacionamentos de shopping center e até de clube de futebol. Na semana retrasada, a General Motors (GM) realizou um feirão no Estádio da Portuguesa, na Marginal do Tietê, corredor que vem se tornando um dos mais disputados para essas ações
Materia completa aqui.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
O espetáculo da gripe
Lá vamos nós, de novo, embarcar na montanha russa da mídia. Agora é a vez de você, caro telespectador, curtir todas as emoções da gripe seja-lá-como-decidiram-batizá-la.Uma amiga, no México, me liga: e aí? Fique tranquila. Você não vai pegar gripe. Como assim? Respondo: quantos casos OFICIAIS existem no México? Algumas centenas? Ora, se a Cidade do México tem 22 milhões de habitantes a chance de você pegar a gripe E morrer é tão grande quanto a de acertar na Mega Sena. Oficialmente, ao que eu sei, são menos de 10 mortes no México, que é o epicentro da "epidemia".
Além disso, as chances de você se recuperar da gripe são grandes. É só comparar a relação casos confirmados/mortes no México ou fora dele. Quantas mortes a malária causa anualmente? Um milhão. Isso mesmo: um milhão de pessoas morrem de malária, doença de pobre, todo ano. É por isso que minha amiga, ao circular na periferia da Cidade do México, descobriu que ninguém usa a máscara. O mexicano comum sabe que é mais provável que morra "atirado" ou atropelado do que de gripe.Nos próximos dias, teremos todas as manchetes óbvias sobre os bebês, os anões e as mulheres grávidas que pereceram diante da "nova" enfermidade. Meu coração ficará com as vítimas e suas famílias. Nunca com os repórteres que vão fingir preocupação diante de hospitais e centros de pesquisa. Eles estarão a serviço do "espetáculo da gripe", assim como estiveram, não faz muito tempo, a serviço do sacrifício ritual da adolescente Eloá.
"Mas, Azenha, você não acredita na TV?". Costumo dizer que cobro um preço para fazer TV. Para assistir custa mais caro. Não suporto mais "indignação", "preocupação" e "emoção" ensaiadas, de estúdio, essa farsa repetitiva que ocupa o espaço entre dois comerciais.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Os porcos perigosos andam de terno
Matéria completa AQUI
Leitão comenta a gripe suina
O mundo não se recuperou da crise econômica e, agora, o fantasma de uma pandemia aflige os países. A gripe suína não poderia chegar em pior momento. Ela agrava a incerteza, diminui o comércio mundial, que este ano já está encolhendo, afeta preços das commodities e espalha o vírus do medo, o pior companheiro da economia. O México enfrenta várias calamidades.
Com medo, o consumidor, de qualquer país, paralisa decisões econômicas, posterga viagens e compras, adota posições defensivas que, em geral, têm efeito paralisante na economia. O mundo estava começando a ver sinais de luz no horizonte. A revista The Economist alerta, inclusive, que nem se pode ainda concluir desses sinais que “o pior passou”. A revista aconselha esquecer a expressão, porque ela desmobiliza os esforços governamentais e empresariais de superação da crise econômica.
Dois terços dos 42 mercados de capitais que a Economist acompanha registraram altas de mais de 20% nas últimas seis semanas. Apesar disso, a crise bancária não foi resolvida, e o PIB mundial vai encolher pela primeira vez em 60 anos. O FMI alerta para a devastação que a crise vai provocar entre os pobres.
É sobre este corpo debilitado pela crise econômica que recai o risco de uma pandemia. Controlar e debelar este risco é um desafio de saúde pública e uma emergência econômica. Num mundo globalizado, tudo se espalha como rastilho de pólvora: o pânico econômico, os vírus de uma doença.
O México está em recessão, teve ontem um terremoto e enfrenta o pânico da gripe suína cancelando a vida normal: foram fechados cinemas, museus, teatros, escolas. Mas o problema não é mexicano. Houve reflexos e tensão no mundo inteiro.
Juiz que tentou ferrar com Requião foi afastado

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou o afastamento do desembargador federal Edgard Antônio Lippman Júnior, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que engloba os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O relatório pedindo a saída do desembargador foi apresentado pelo presidente da comissão de sindicância e corregedor nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp. O órgão também pediu a abertura de processo administrativo disciplinar contra ele para apurar várias denúncias, entre elas, a venda de sentenças e liminares. O desembargador ficou conhecido por determinar o fim da aparição da imagem do governador Roberto Requião (PMDB) na Escola de Governo ao longo de 2008, na TV Paraná Educativa.
Veja quem é o empresário que quer processar o Min. Joaquim Barbosa

De acordo com o Cloaca News:
O que o brilhante jornalismo do maior grupo de comunicação do país não quis informar é que esse exemplar cidadão possui mais de 900 processos judiciais tramitando contra ele, por crimes como estelionato, contra a honra, extorsão, uso de documento falso, coação, denúncia caluniosa e falsidade ideológica.
Veja neste link da TV Morena de Mato Grosso a reportagem
domingo, 26 de abril de 2009
Chaplin atualizado
Veja é racista

O título é racista. Diz que Joaquim Barbosa teve um "dia de índio", ou seja, de "selvagem". "Selvagens" era também como os colonizadores europeus definiam os negros africanos para justificar a escravidão e a barbárie. Barbosa fez "coisa de índio", já que "de negro" seria explícito demais. A elite escravocrata brasileira entende muito bem esse tipo de recado. É discurso de ressonância no inconsciente coletivo. "Viu só, o que dá oferecer a eles uma chance?".
Veja mais no AZENHA e no NASSIF
Folha assume que fez reporcagem sobre Dilma com material de um spam
É o porcalismo de resultados em ação. Tudo ali era fake. A reporcagem dizia que grupo de Dilma iria sequestrar Delfim Netto, à época ministro da ditadura. O sequestro não houve, Dilma nunca soube dele, nem de várias das outras acusações contidas na até o momento mais forte candidata a Reporcagem do Ano (pau a pau com a de O Globo sobre Brizola).
Leia o texto completo no blog do mello
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Estou com o Ministro Joaquim Barbosa
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Ministros do STF batem boca em sessão
sexta-feira, 17 de abril de 2009
“The Economist” reconhece equívoco das privatizações da era FHC
A matéria se refere à manutenção da gestão estatal, por parte do governo Luiz Inácio Lula da Silva, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituições financeiras líderes de empréstimos para empresas e que FHC tentou, sem sucesso, privatizar.
“Outros países estão tentando descobrir como alavancar bancos e direcionar o crédito para as necessidades identificadas. Isso é algo que o Brasil faz, inclusive quando não era ‘moda’. Nos bancos privados, as exigências de depósitos e garantias para financiamentos os impediram de correr os riscos financeiros que acabaram por derrubar bancos na Europa e nos Estados Unidos. Até agora, o crédito do Brasil foi ‘mordiscado’, mas não ‘triturado’, destacou o texto.
Leia o texto completo aqui
quinta-feira, 16 de abril de 2009
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Sobre jornalistas e sabujos
Reproduzido do site da revista CartaCapital, 13/4/09; intertítulos do OI
Se alguém tinha alguma dúvida sobre o consórcio midiático montado para desqualificar o trabalho do delegado Protógenes Queiroz e livrar a cara do banqueiro Daniel Dantas, basta chafurdar na série de recentes posts de blogueiros da linha auxiliar do esgoto, escalados para não contaminar as páginas com o lixo que realmente interessa aos jornais e revistas envolvidos nessa estratégia. A cobertura feita pelos jornalões do depoimento de Protógenes na CPI dos Grampos, na quarta-feira, dia 8 de abril, é o resumo dessa posição definitiva contra os efeitos da Operação Satiagraha, cujo emblema é a salvação não só de Daniel Dantas, mas da elite econômica e política ligada a ele. Contam, para tal, com a conivência obsequiosa do governo federal.
Basta ler o noticiário sobre a ida de Protógenes à CPI dos Grampos, onde o delegado deu um baile na bancada de Dantas e desmontou a estratégia de desmoralização do deputado Marcelo Itagiba, inocentemente montada a partir da exibição de um powerpoint com supostas contradições do delegado. Vaiado pela platéia e execrado pelos colegas, Itagiba foi obrigado a enfiar a projeção no saco e a ouvir, pela primeira vez, em público, uma verdade que ele só consegue manter em surdina por que tem o apoio cínico de quase toda a mídia: na campanha de 2006, ele foi financiado por Dório Ferman, executivo do Grupo Opportunity, do banqueiro condenado Daniel Dantas. Logo, está eticamente impedido de ser o chefe da cruzada dantesca, ora em andamento no Congresso Nacional. Quem jogou isso na cara dele, diante do mundo, foi o deputado Chico Alencar, do PSOL do Rio de Janeiro, mas quem quiser que tente se aventure a buscar a relevância desse fato nos jornalões ou nos portais corporativos da internet. Será uma garimpagem difícil.
Leia a matéria completa aqui
Cimento, cocaína e um colunista ensandecido
Diogo Mainardi adora provocar polêmica. Nem sempre é feliz: algumas vezes consegue criar enorme barulho, em outras passa apenas despercebido. Ironia e sarcasmo são algumas das armas que o colunista da revista Veja sempre utiliza para tentar obter o efeito desejado. Quem acompanha os escritos de Mainardi conhece bem suas posições políticas, tão explicitamente alardeadas e que podem ser sintetizadas na confissão do próprio colunista, em um texto publicado em agosto de 2005: "Quero derrubar Lula". É simples assim, não tem jeito de não entender.
Na edição corrente de Veja (nº 2108, com data de capa de 15/04/2009), Mainardi volta a citar o presidente da República no título de sua coluna, reproduzida ao final deste artigo. "O Lula shakespeariano" poderia ser apenas um texto cômico, uma piada meio sem graça, dessas que nem todo mundo entende. Talvez a melhor coisa seja não levar a sério o que diz o colunista, como se faz com as brincadeiras às vezes bem agressivas dos palhaços de circo. Em certos casos, porém, vale a pena entrar no jogo de Mainardi – por trás das ironias e das palavras bem escolhidas está uma ideologia consumida pelos milhões de brasileiros que assinam ou compram Veja nas bancas.
Leia o artigo completo aqui
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Don't let me down - Beatles
Itagiba sai humilhado de confronto com Protógenes
O deputado federal Marcelo Itagiba pensava ter seu dia de glória, mas foi atropelado pela ironia cética do delegado Protógenes e por alguns outros deputados da CPI, que perceberam que Itagiba queria seguir seu script incriminatório contra o delegado, a despeito dos demais.
Logo no início, Itagiba quis apresentar um power-point em que apontaria contradições entre o depoimento anterior de Protógenes com outros feitos à CPI. O programa simplesmente não abriu.
Começava mal o show que Itagiba desenhara. Teve então que fazer as perguntas, sem o power-point. Recebeu como resposta a cada uma delas, a mesma ladainha, que lembrava ao deputado o objetivo da CPI:
“Deputado federal Marcelo Itagiba, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito cujo objeto jurídico é a interceptação clandestina de telefones, eu me abstenho de responder a vossa excelência.”
Antes, durante os cinco minutos livres que teve para dirigir-se à Comissão, Protógenes deu outra informação que caiu como uma bomba: a PF, naquele momento, realizava nova operação na sede do Opportunity.
A seguir, Itagiba tentou passar o power-point mais uma vez, mas foi impedido por deputados. Começou um bate-boca. O deputado federal Chico Alencar acusou Itagiba de ter recebido dinheiro de sócio de Dantas para a campanha, o que ele não tinha como negar, pois foi declarado ao TRE. Era o fim.
Itagiba ainda ficou ali comandando os trabalhos, mas não os rumos do depoimento. Ele estava apenas marcando o tempo a que cada deputado tinha direito. Apenas um cronometrista. O depoimento de Protógenes escapara completamente ao roteiro que Itagiba havia concebido.
Em dado momento, ele simplesmente saiu. Foi ao banheiro? Quase. Abandonou a CPI para dar um depoimento ao Jornal Nacional, encomenda de Kamel para fechar a nota sobre Protógenes. E Itagiba repetiu o que vem dizendo há muito, mas que já não batia com a realidade:
“Ele (Protógenes Queiroz) está incorrendo no crime de falso testemunho, porque não retificou as informações que ele deu no início dessa CPI, que foram contestadas por todos aqueles que compareceram e depuseram na CPI”, afirmou Itagiba.
Fim melancólico para quem esperava viver seu dia de glória, talvez até com a prisão de Protógenes.
Agora teremos, na semana que vem, o depoimento de Daniel Dantas à CPI. Alguém acredita nisso? Duvi-d-o-dó. Dantas não abre nem geladeira, pois quando uma luz acende à sua frente, ele já imagina uma nova operação da PF para prendê-lo.
Vamos ver qual a desculpa que Itagiba irá usar para dispensar o banqueiro condenado.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Jornalista denuncia má fé da Folha
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Brasil de Lula sai bem na foto

Na foto dos 31 líderes mundiais reunidos quarta-feira no encontro ampliado do G20 em Londres para decidir os novos rumos do planeta diante da crise, o presidente Lula aparece sentado, sorridente ao lado da rainha Elizabeth 2ª e do anfitrião, o primeiro-ministro britânico Gordon Brown.
Atrás dele, em pé, com o mesmo sorriso franco, está o homem mais poderoso do mundo, Barack Obama, o presidente dos Estados Unidos, que deixou o Clóvis Rossi tão encantado durante uma entrevista que nem falou da foto em sua coluna.
Pode parecer um detalhe banal, tanto que a foto não está nem na primeira página da Folha, o jornal que assino e leio no café da manhã. Também não se faz, nos caudalosos textos das páginas internas, qualquer referência à posição privilegiada do nosso presidente na foto oficial.
Leia o texto completo aqui no Balaio do Kotscho
domingo, 29 de março de 2009
Enquanto isso...........
sábado, 28 de março de 2009
Gilmar Bacamarte Mendes, O Alienista na presidência do STF
Assim como o personagem do divertidíssimo conto de Machado de Assis, O Alienista, o presidente do Supremo se acha imbuído de uma missão científica. Ambos se julgam porta-vozes da verdade e do conhecimento científico, diante do caos mental (Simão) e jurídico (Mendes).
No conto, Simão Bacamarte funda a Casa Verde e tranca ali todos os que considera loucos na cidade, para estudá-los. Encontra tantos, que percebe que há mais gente dentro da Casa Verde que fora. Inverte então os critérios e passa a trancafiar os que são sinceros, os modestos etc.
Leia texto completo no Blog do Mello
quarta-feira, 25 de março de 2009
Associação de Juízes Federais chama Gilmar Mendes de Leviano
A Associação dos Juízes Federais do Brasil – AJUFE, entidade de âmbito nacional da magistratura federal, vem a público manifestar sua veemente discordância em relação à afirmação feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, que, ao participar de sabatina promovida pelo jornal “Folha de S. Paulo”, disse que, ao ser decretada, pela segunda vez, a prisão do banqueiro Daniel Dantas, houve uma tentativa de desmoralizar-se o Supremo Tribunal Federal e que (sic) “houve uma reunião de juízes que intimidaram os desembargadores a não conceder habeas corpus”.
Conquanto se reconheça ao ministro o direito de expressar livremente sua opinião, essas afirmações são desrespeitosas aos juízes de primeiro grau de São Paulo, aos desembargadores do Tribunal Regional Federal da Terceira Região e também a um ministro do Supremo Tribunal Federal.
Com efeito, é imperioso lembrar que, ao julgar o habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal em favor do banqueiro Daniel Dantas, um dos membros dessa Corte, o ministro Marco Aurélio, negou a ordem, reconhecendo a existência de fundamento para a decretação da prisão. Não se pode dizer que, ao assim decidir, esse ministro, um dos mais antigos da Corte, o tenha feito para desmoralizá-la. Portanto, rejeita-se com veemência essa lamentável afirmação.
No que toca à afirmação de que juízes se reuniram e intimidaram desembargadores a não conceder habeas corpus, a afirmação não só é desrespeitosa, mas também ofensiva. Em primeiro lugar porque atribui a juízes um poder que não possuem, o de intimidar membros de tribunal. Em segundo lugar porque diminui a capacidade de discernimento dos membros do tribunal, que estariam sujeitos a (sic) “intimidação” por parte de juízes.
Não se sabe como o ministro teria tido conhecimento de qualquer reunião, mas sem dúvida alguma está ele novamente sendo veículo de maledicências. Não é esta a hora para tratar do tema da reunião, mas em nenhum momento, repita-se, em nenhum momento, qualquer juiz tentou intimidar qualquer desembargador. É leviano afirmar o contrário.
Se o ministro reconhece, como o fez ao ser sabatinado, que suas manifestações servem de orientação em razão de seu papel político e institucional de presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, deve reconhecer também que suas afirmações devem ser feitas com a máxima responsabilidade.
Brasília, 24 de março de 2009.
Fernando Cesar Baptista de Mattos
Presidente da AJUFE
terça-feira, 24 de março de 2009
Suspeita de mutreta envolve jogo Brasil x Portugal
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) oferecerá denúncia na próxima semana contra os responsáveis pela contratação da Ailanto Marketing LTDA, empresa que se envolveu diretamente na promoção do jogo em Brasília da Seleção Brasileira contra a Seleção de Portugal.
Leia o restante aqui
segunda-feira, 23 de março de 2009
domingo, 22 de março de 2009
Jesus Christ Superstar
Gilmar Mendes censura TV Camara
19/03/2009 20:54:59
Leandro Fortes
No dia 11 de março de 2009, fui convidado pelo jornalista Paulo José Cunha, da TV Câmara, para participar do programa intitulado Comitê de Imprensa, um espaço reconhecidamente plural de discussão da imprensa dentro do Congresso Nacional. A meu lado estava, também convidado, o jornalista Jailton de Carvalho, da sucursal de Brasília de O Globo. O tema do programa, naquele dia, era a reportagem da revista Veja, do fim de semana anterior, com as supostas e “aterradoras” revelações contidas no notebook apreendido pela Polícia Federal na casa do delegado Protógenes Queiroz, referentes à Operação Satiagraha. Eu, assim como Jailton, já havia participado outras vezes do Comitê de Imprensa, sempre a convite, para tratar de assuntos os mais diversos relativos ao comportamento e à rotina da imprensa em Brasília. Vale dizer que Jailton e eu somos repórteres veteranos na cobertura de assuntos de Polícia Federal, em todo o país. Razão pela qual, inclusive, o jornalista Paulo José Cunha nos convidou a participar do programa.
Nesta carta, contudo, falo somente por mim.
Durante a gravação, aliás, em ambiente muito bem humorado e de absoluta liberdade de expressão, como cabe a um encontro entre velhos amigos jornalistas, discutimos abertamente questões relativas à Operação Satiagraha, à CPI das Escutas Telefônicas Ilegais, às ações contra Protógenes Queiroz e, é claro, ao grampo telefônico – de áudio nunca revelado – envolvendo o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. Em particular, discordei da tese de contaminação da Satiagraha por conta da participação de agentes da Abin e citei o fato de estar sendo processado por Gilmar Mendes por ter denunciado, nas páginas da revista CartaCapital, os muitos negócios nebulosos que envolvem o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), de propriedade do ministro, farto de contratos sem licitação firmados com órgãos públicos e construído com recursos do Banco do Brasil sobre um terreno comprado ao governo do Distrito Federal, à época do governador Joaquim Roriz, com 80% de desconto.
Terminada a gravação, o programa foi colocado no ar, dentro de uma grade de programação pré-agendada, ao mesmo tempo em que foi disponibilizado na internet, na página eletrônica da TV Câmara. Lá, qualquer cidadão pode acessar e ver os debates, como cabe a um serviço público e democrático ligado ao Parlamento brasileiro. O debate daquele dia, realmente, rendeu audiência, tanto que acabou sendo reproduzido em muitos sites da blogosfera.
Qual foi minha surpresa ao ser informado por alguns colegas, na quarta-feira passada, dia 18 de março, exatamente quando completei 43 anos (23 dos quais dedicados ao jornalismo), que o link para o programa havia sido retirado da internet, sem que me fosse dada nenhuma explicação. Aliás, nem a mim, nem aos contribuintes e cidadãos brasileiros. Apurar o evento, contudo, não foi muito difícil: irritado com o teor do programa, o ministro Gilmar Mendes telefonou ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, do PMDB de São Paulo, e pediu a retirada do conteúdo da página da internet e a suspensão da veiculação na grade da TV Câmara. O pedido de Mendes foi prontamente atendido.
Sem levar em conta o ridículo da situação (o programa já havia sido veiculado seis vezes pela TV Câmara, além de visto e baixado por milhares de internautas), esse episódio revela um estado de coisas que transcende, a meu ver, a discussão pura e simples dos limites de atuação do ministro Gilmar Mendes. Diante desta submissão inexplicável do presidente da Câmara dos Deputados e, por extensão, do Poder Legislativo, às vontades do presidente do STF, cabe a todos nós, jornalistas, refletir sobre os nossos próprios limites. Na semana passada, diante de um questionamento feito por um jornalista do Acre sobre a posição contrária do ministro em relação ao MST, Mendes voltou-se furioso para o repórter e disparou: “Tome cuidado ao fazer esse tipo de pergunta”. Como assim? Que perguntas podem ser feitas ao ministro Gilmar Mendes? Até onde, nós, jornalistas, vamos deixar essa situação chegar sem nos pronunciarmos, em termos coletivos, sobre esse crescente cerco às liberdades individuais e de imprensa patrocinados pelo chefe do Poder Judiciário? Onde estão a Fenaj, e ABI e os sindicatos?
Apelo, portanto, que as entidades de classe dos jornalistas, em todo o país, tomem uma posição clara sobre essa situação e, como primeiro movimento, cobrem da Câmara dos Deputados e da TV Câmara uma satisfação sobre esse inusitado ato de censura que fere os direitos de expressão de jornalistas e, tão grave quanto, de acesso a informação pública, por parte dos cidadãos. As eventuais disputas editoriais, acirradas aqui e ali, entre os veículos de comunicação brasileiros não pode servir de obstáculo para a exposição pública de nossa indignação conjunta contra essa atitude execrável levada a cabo dentro do Congresso Nacional, com a aquiescência do presidente da Câmara dos Deputados e da diretoria da TV Câmara que, acredito, seja formada por jornalistas.
Sem mais, faço valer aqui minha posição de total defesa do direito de informar e ser informado sem a ingerência de forças do obscurantismo político brasileiro, apoiadas por quem deveria, por dever de ofício, nos defender.
Leandro Fortes
Jornalista
Brasília, 19 de março de 2009