O Estadão de hoje, em sua manchete e em duas páginas dedica à "censura" imposta por um desembargador do TRE do Tocantins que vetou a divulgação de informações sobre investigação do Ministério Público de São Paulo relacionadas ao candidato a governador (PMDB), Carlos Gaguim.
Não quero, aqui, defender esta decisão. Mas gostaria que o Estadão desse o mesmo destaque para a "censura" imposta pelo PSDB aqui no Paraná.
Já são tres pesquisas que não puderam ser divulgadas por decisão da Jusriça Eleitoral do Paraná, todas elas pleiteadas pela candidatura do PSDB.
A pergunta que fica. Porque a censura do Paraná é diferente da do TO? O que será que difere um caso do outro? O que leva o Estadão a se mobilizar tanto e a protestar contra censura no Tocantins e a não reagir da mesma forma no Paraná? O que terá levado o jornal a não agir com a imparcialidade que tanto apregoa?
A resposta é simples. Uma foi pedida pela coligação que apoia o candidato do PMDB, que é formada por 11 partidos, entre eles o PT. a outra é da coligação que apoia o canditado do PSDB, Beto Richa.
O mais engraçado de tudo isso é que a pesquisa do Datafolha é feita em conjunto com a Folha de São Paulo. A do Vox Populi é parceria com a Band. E a do Ibope foi encomendada pela RPCTV. E nem elas deram tanto destaque quanto a censura do Tocantins.
E agora mais uma. Ainda a ser confirmada. O PSDB pediu a censura da Revista ISTOÉ no Estado.
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