Com a presença de mais de 100 delegados representantes de núcleos caamanhistas de inúmeras províncias e comarcas da República Dominicana - inclusive de um núcleo que atua nos EEUU -, realizou-se, entre os dias 24 e 25 de abril, o Congresso Caamanhista. Um congresso exitoso, que deu origem a um novo partido.
Esse novo partido significa um avanço não só para os trabalhadores e setores pobres da República Dominicana, mas também para todo o movimento anti-imperialista e socialistas da América Latina. Já que a construção do "Movimento Caamanhista" responde a uma necessidade que está colocada em vários países de nossa Pátria Grande: construir novos partidos socialistas, com vocação para o trabalho de massas, que rechaçam tanto as políticas oportunistas de adaptação ao poder burguês como as construções dogmáticas e autoproclamatórias.
O congresso foi realizado simbolicamente dia 24 de abril, porque nesse dia completa 45 anos o levante dos oficiais constitucionalista contra o golpe de Estado dirigido pelos EEUU para tirar do poder o presidente Bosch. Com o levante dos jovens oficiais, teve inicio uma revolução, o Exército se dividiu e o povo tomou de assalto os quartéis, se armando para lutar ao lado dos constitucionalistas. A invasão de 40 mil marines ianques, enviados pelo então presidente Lyndon Johnson, deteve essa revolução.
O congresso contou com a presença de combatentes da revolução caamanhista, entre eles Narciso Conde, que, como Secretário Geral do Partido Comunista, integrou naquela oportunidade o Comando Político da revolução constitucional. Narciso Conde é uma figura política respeitada na sociedade dominicana. Antes da realização do congresso, houve um ato na Universidade Nacional de Santo Domingo, que contou com a participação das autoridades da mesma e na qual os oradores foram o reitor e o próprio Narciso Conde.
O congresso foi iniciado com um ato político cultural, no qual estiveram presentes importantes representantes de organizações de trabalhadores, do movimento cultural, do movimento Justiça Global, entre outros. As representações internacionais que estavam presentes foram o PSOL, Partido Comunista do Chile e do Movimento Continental Bolivariano, Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e do Movimento Eva Perón, da Argentina
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